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POLÍTICA Quarta-feira, 24 de Julho de 2019, 09:24 - A | A

Quarta-feira, 24 de Julho de 2019, 09h:24 - A | A

SANTA CASA

Ministro aponta ausência de Pinheiro em reinauguração e manda recado pelo seu vice

Rafael Machado e Rafael Medeiros

A ausência do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na reinauguração da Santa Casa de Cuiabá, nesta terça-feira (23) – que agora passa a chamar Hospital Estadual Santa Casa -, foi lembrada pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

 

Durante o agradecimento aos políticos que estavam no local, o ministro viu na lista o vice-prefeito da Capital, Niuan Ribeiro (PSD), e pediu que ele levasse um recado ao emedebista.

 

“Cadê o Niuan? Transmita ao prefeito um abraço desse ministro que quer tanto bem à prefeitura e à Cuiabá. Sinto falta dele aqui. Ele foi lá [no ministério] pedir que reabríssemos a Santa Casa e hpje não participou da sua inauguração. Então, diga a ele que hoje reabrimos”, disse.

Transmita ao prefeito um abraço desse ministro que quer tanto bem à prefeitura. Sinto falta dele aqui. Ele foi lá [no ministério] pedir que reabríssemos a Santa Casa. Diga a ele que hoje reabrimos

 

Na semana passada, durante o lançamento da quarta etapa do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), o prefeito havia comentado que não estaria presente no evento. A ausência de Emanuel reforça uma rivalidade, que vem cada vez mais se acirrando, entre ele e o governador.

 

Durante às eleições de 2018, o partido de Pinheiro, o MDB, esteve no arco de alianças de Mendes, na disputa pelo comando do Palácio Paiaguás. No entanto, Pinheiro preferiu apoiar Wellington Fagundes (PL) que ficou em segundo lugar com mais de 280 mil votos.

 

Durante as eleições do diretório estadual do MDB, que reelegeu o deputado Carlos Bezerra como presidente da sigla, Mauro criticou a gestão do prefeito emedebista. Revelando que Emanuel Pinheiro fica só na conversa e não dá resultados.

 

“Procuro como governador não ter foco em um só município. Certamente, como cuiabano, eu posso ter as minhas observações. Elas talvez seriam um pouco mais detalhadas, por eu ter sido prefeito e por ter estado lá por quatro anos. Mas eu prefiro por uma questão de ética não fazer essa análise, até porque, eu vejo o prefeito com muitas dificuldades e nesse momento não quero dar mais um empurrãozinho para ficar pior. Desejo como eu sempre disse que ele trabalhe muito, que ele melhore, que ele entregue aquilo que prometeu. Nós chegamos aí nos 300 anos, com praticamente nada daquilo que ele prometeu para o tricentenário, efetivamente acontecendo”, disse o chefe do Paiaguás.