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O latrocida Lucas Silveira do Espírito, 19 anos, continua preso por força de mandando de prisão preventiva, decretada em processo que corre em segredo de Justiça.
No dia 28 de fevereiro, ele foi abordado pela Polícia Militar quando andava na contramão da Avenida Couto Magalhães, uma das principais de Várzea Grande. Lucas confessou que matou o funcionário público Charles Willian Antônio dos Santos, 36, atrás do Pronto-Socorro, em janeiro deste ano, para roubar o veículo Gol da vítima.
Encaminhado para audiência de apresentação no dia da prisão, o juiz da 4ª Vara Criminal de Várzea Grande, Abel Balbino Guimarães, relaxou a prisão em flagrante do latrocida.
O magistrado explica a expedição de alvará de soltura foi referente apenas à receptação da motocicleta.
Como o réu já era procurado, teve o mandado de prisão cumprido e foi encaminhado para a Penitenciária Central do Estado (PCE).
Por meio de nota ao O Bom da Notícia, o magistrado enfatiza que não converteu o flagrante em prisão preventiva porque o crime de receptação tem pena de até quatro anos e a lei não permite a prisão preventiva nestes casos.
“Entretanto, contra o mesmo réu há representação de medida cautelar criminal cigilosa, pelo crime de latrocínio. Por este crime, Lucas Silveira do Espírito Santo teve o mandado de prisão temporária, cumprido no dia 28 de fevereiro e foi encaminhado para a Penitenciária Central do Estado (PCE), onde permanece preso”, diz nota encaminhada pelo magistrado.
O latrocida ainda vai passar por audiência de custódia, marcada para sexta-feira (10), no gabinete do mesmo juiz. Lucas, que afirma ser assaltante de banco e que leva os veículos para a Bolívia, disse que matou Charles porque foi reconhecido por ele.
Relatou que foi com um comparsa até o Pronto-Socorro de Várzea Grande para roubar uma caminhonete, mas a vítima estava dentro do carro e com a porta entreaberta. Diante da situação, acabou rendendo Charles.
O criminoso afirma que ao ser reconhecido, deu um disparo no tórax e outro na cabeça da vítima.