Sexta-feira, 26 de Abril de 2024

POLÍCIA Terça-feira, 08 de Outubro de 2019, 15:39 - A | A

Terça-feira, 08 de Outubro de 2019, 15h:39 - A | A

MARIDO ESTÁ FORAGIDO

Soldado da Policia Militar confessa que marido encomendou morte de enfermeira

Rafael Medeiros - O Bom da Notícia

O soldado da Polícia Militar, Marcos Vinicius Pereira Ricardi, confessou ter matado a enfermeira Zuilda Correia Rodrigues de 43 anos, após aceitar a encomenda de executá-la, feita supostamente pelo marido, Ronaldo Rosa que está foragido.

 

O corpo da enfermeira foi encontrado nesta terça-feira (8), em uma mata que corta a Estrada Rute de Souza, há poucos metros do Centro de Treinamento de Freestyle do Joaninha. E já teria sido reconhecido pelo filho, por conta do vestuário que Zuilda estaria usando no dia de seu desaparecimento, apesar do estado de decomposição do corpo.

 

O delegado Carlos Eduardo Muniz revelou que a equipe de investigadores está há dois dias seguidos em diligências para esclarecer o crime. E que um drone teria auxiliado nas buscas em meio à mata. Foi também o delegado - que em conversa com a imprensa -, ainda garantiu que após a prisão, o policial militar estaria auxiliando nas investigações.

 

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) acredita na hipótese que o corpo da enfermeira tenha sido levado até ao local em decorrência das fortes chuvas que caíram na região. Para a polícia será, no entanto, necessário o exame de necropsia para dirimir todas as dúvidas, como a real causa da morte. 

 

Marido diz ser inocente

 

O veículo da enfermeira, uma SW4, foi encaminhado à perícia depois que o marido disse ter achado manchas que poderiam ser de sangue em seu interior, além de cabelos da vítima, indicando sinais de violência. Apesar do veículo ter aparecido estacionado, misteriosamente, diante da casa da família, estava sem as chaves. Em seu interior foram localizados os documentos de Zuilda.

 

No registro feito pelo marido ele disse conviver com Zuilda há cerca de 10 anos. Na sexta-feira (27) a buscou no final do expediente, no hospital em que atua. Deixou a esposa às 19h em casa. Ele seguiu para o espetinho que possui na área central. 

 

Como Zuilda não aparecia, foi até a casa por volta das 20h para procurá -la. Viu que o veículo não estava mais lá. Imaginou que ela tivesse ido à igreja e retornou ao comércio. Uma hora depois retornou para casa e se deparou com o veículo diante do imóvel, trancado. Abriu usando a chave reserva. 

 

O companheiro percebeu a falta de algumas roupas da vítima e certa quantidade em dinheiro.  Quanto ao celular dela, o filho de Zuilda teria detectado que emitia o sinal de dentro da casa, mas não havia sido localizado até o momento do registro. 

 

No endereço, trabalham cinco funcionários do casal na preparação dos espetinhos, que a princípio não teriam visto nada. O marido disse que a enfermeira estava tendo alguns problemas com colegas de trabalho.