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POLÍTICA Segunda-feira, 13 de Fevereiro de 2023, 13:09 - A | A

Segunda-feira, 13 de Fevereiro de 2023, 13h:09 - A | A

"É ELE QUE NÃO QUER"

'Já fiz de tudo para encontrar com esse homem', diz Emanuel sobre suas tentativas de se reunir com Mendes

Marisa Batalha/ O Bom da Notícia

'Todos os políticos de Mato Grosso já tentaram uma reaproximação minha com o governador Mauro Mendes[UB] e não conseguiram nada', desabafou nesta segunda-feira(13),o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro(MDB), ao voltar a admitir que se reuniria, sim, com o gestor estadual em uma agenda que beneficiasse Cuiabá.

A declaração do prefeito emedebista foi dada em entrevista ao MT1, na TV Centro América. Ao ainda afirmar que não guarda mágoa e, nem tampouco, ressentimento do governador Mauro Mendes (UB), apesar das 'barbaridades' que o gestor estadual já falou dele.

"Apesar das barbaridades que ele[Mendes] já falou sobre mim, sobre minha pessoa, ou como gestor, com tudo isso se ele marcar uma agenda para discutir Cuiabá, eu vou. Já falei mil vezes. Quem não quer é ele".

Ao voltar a afirmar que não precisa ser amigo do governador, mas podem, sim, ter relações amigáveis em favor da capital. Fazendo, contudo, uma ressalva, ao assegurar que caso o governador - para tentar destruí-lo politicamente -, prejudicar Cuiabá, aí então não teria conversa.

"Ele pode ser contra mim, não gostar de mim, não se dar bem comigo, não tem problema. Não faço questão de ser amigo dele. Agora, se prejudicar Cuiabá, deixar de repassar aquilo que é de direito para a população cuiabana, só para tentar me destruir politicamente então vou reagir contra isso [...] Viro um bicho".

Ao reiterar na entrevista que ele[Emanuel] já teria feito de tudo para ser recebido pelo governador Mauro Mendes. "Já tentei de tudo. Agora fala para ele me receber. Já fiz de tudo nesse mundo para encontrar com esse homem, ele é que não quer me receber, não sei porque".

O prefeito Emanuel Pinheiro e Mauro Mendes até já foram aliados políticos, mas há anos, desde a primeira gestão do prefeito iniciada em 2017, e do governador, em 2018, eles vivem às turras. Assim, há pelo menos seis anos os dois vivem um cabo de guerra infindável, com troca de farpas sendo trocadas por meio da mídia.