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POLÍTICA Segunda-feira, 29 de Julho de 2019, 14:00 - A | A

Segunda-feira, 29 de Julho de 2019, 14h:00 - A | A

ELEIÇÕES 2020

Presidente do PDT em Cuiabá diz que partido não descarta lançar nome para disputar Alencastro

Alexandra Freire - O Bom da Notícia

O presidente do PDT em Cuiabá, maestro Fabrício Carvalho, afirmou que a legenda não descarta lançar candidato para concorrer ao comando do Palácio Alencastro. Entre os possíveis nomes estão do ex-juiz federal Julier Sebastião e do próprio maestro, apesar dele ainda não confirmar a possiblidade. 

 

“O partido vai lançar candidato a prefeito. Há uma necessidade de termos uma chapa muito forte. Esse momento é importante para o fortalecimento das bases para formação de uma chapa para vereador. Há também uma determinação do diretório nacional que o PDT terá candidatura nas prefeituras do Brasil”, disse o músico durante entrevista à Rádio Capital FM, na manhã desta segunda-feira(29).

 

No sábado (27), dirigentes do PDT e Pros formalizaram estreitamento de ideias e projetos de olho na sucessão municipal de 2020. O mote da reunião foi que as lideranças, junto com outros partidos, avançam em um projeto de uma “Cuiabá do futuro”.

 

Uma aliança com o Pros também pode definir a suplente de deputada federal, advogada Gisela Simona, como possível nome para disputa ao cargo, apesar dela ainda não confirmar tal pretensão. 

 

“Eu queria muito conversar com a base. Foi a tese principal que a gente levou para convenção municipal no último dia 12, de interligar novamente, de

O PDT está no governo, o que não nos obriga a fazer críticas pontuais, se necessárias. Não é porque estamos linkados com o governo que nos nós vamos ficar com os olhos vendados

conversar com a militância, fazer um processo forte de filiação, trazer aqueles que estavam escantilhados no partido, um pouco no alambrado, trazer muita gente nova, uma moçada que gosta de política, mas que não tinha tido oportunidade, de estar por dentro. Eu mesmo nunca fui dirigente partidário”, disse.

 

“Nós vamos dialogar com todo mundo. Com quem está de peito aberto para conversar, até porque a gente está a um ano e meio das eleições. O próximo capítulo é importante, da vida partidária de todos nós, mas a gente que tem um caminho muito grande para gente trilhar que é reorganizar por dentro o PDT municipal, que é restabelecer condições os pré-candidatos a vereadores, que eu acho que é o grande foco a gente construir uma chapa de vereadores bacana, forte, de verdade, sem candidatos laranjas, com a participação de todas as classes sociais, buscar estabelecer nos bairros uma conversa”, completa.

 

O PDT busca ainda aliança com o PT, com Rede e os Democratas (DEM). Questionado se uma coligação com PT não poderia ser bem recebida pelo diretório estadual, já que o vice-governador, Otaviano Pivetta, é uma das maiores lideranças da sigla no Estado e atualmente na Assembleia o PT é oposição, Fabricio resumiu dizendo que o partido municipal não pode ficar de olhos vendados.

 

“O PDT coligou com uma série de partidos para eleger o governador Mauro Mendes (DEM) e isso a gente não pode negar. O PDT está no governo, o que não nos obriga a fazer críticas pontuais, se necessárias. Não é porque estamos linkados com o governo que nos nós vamos ficar com os olhos vendados. É assim que a gente cresce”, ponderou.

 

Saída do Zeca Viana

 

O ex-deputado estadual Zeca Viana se filou, em 19 de julho, ao Podemos. O deputado federal José Medeiros, presidente do Podemos de Mato Grosso, foi quem convidou o ex-deputado do PDT para filiar na sigla.

 

De acordo com o ex-deputado Zeca Viana, as divergências ideológicas resultaram em sua saída do PDT, partido que presidiu em Mato Grosso. “O PDT está na contramão da história e o maior exemplo é o fato de punir os deputados federais do partido que votaram a favor da reforma da previdência. Não tinha como ficar nesse partido. Estou muito feliz em caminhar com Medeiros no Podemos. Tenho certeza que posso contribuir com o fortalecimento da legenda em Mato Grosso”, comentou à época na imprensa.

 

Perguntado se presenciou alguma briga ou desentendimento, Carvalho afirma que desconhece tal situação.

 

“Briga comigo não. O Zeca foi quem abonou minha ficha de filiação ao PDT. O Zeca foi muito importante na oposição ao governo Taques. O deputado Zeca fez críticas contundentes ao governo Taques. Não passou pelo nosso diretório a saída dele. Permanece minha admiração pela pessoa íntegra que ele é

 

Corrida eleitoral

 

Além de uma possível decisão de Emanuel Pinheiro (MDB) pela reeleição, seu vice-prefeito Niuan Ribeiro (PSD) chegou a revelar há algum tempo que, igualmente, não descarta esta possibilidade de concorrer ao Palácio Alencastro, após determinação do PSD de lançar nomes à eleição 2020 para majoritária em cidades com mais de 100 mil eleitores.

 

Outro nome que deve compor a disputa é o presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Eduardo Botelho (DEM). Além de Botelho são cotados ainda para a disputa pela Prefeitura de Cuiabá o ex-deputado federal Fábio Garcia (DEM), o secretário estadual de Saúde Gilberto Figueiredo (PSB), que é vereador licenciado da Capital e ainda o chefe da Casa Civil Mauro Carvalho (PR).

 

Corre ainda por fora pelo MDB, o deputado federal Valtenir Pereira, que busca espaço interno na legend para realizar seu sonho de disputar a prefeitura da capital. Enquanto isto segue disparando críticas à gestão de Pinheiro.