Uma reunião entre a Associação das Empresas do Distrito Industrial de Cuiabá (Aedic), o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) abordou a emissão do novo RG para trabalhadores da região.
A reunião aconteceu na tarde de segunda-feira (27), e contou também com empresários e Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
O objetivo da pauta é desenvolver um posto de atendimento dentro do Distrito, evitando que funcionários se desloquem grandes distâncias para realizar o processo. Ao todo, o conglomerado de empresas gera em torno de 30 mil empregos diretos e indiretos, aplicando ao Governo do Estado o equivalente a R$ 4 bilhões em impostos anualmente.
Botelho ressalta que além do novo documento, outras ações apontadas pela associação devem ser embarcadas no Distrito.
“Vamos dar uma atenção especial ao Distrito Industrial. Através da Assembleia Social vamos fazer um mutirão referente a nova carteira de identidade. Vamos fazer várias ações, inclusive de cursos, estudar quais as maiores carências. Essa é uma área muito importante e que dá uma arrecadação de 4 bilhões ao Estado e temos que dar uma atenção especial para essas pessoas que são geradoras de empregos e de renda para o estado”, pontua Botelho.
Domingos Kennedy, vice-presidente da Aedic, ressalta que o papel da associação é sempre viabilizar melhores infraestrutura para que as empresas possam gerar emprego e renda.
“O setor produtivo sabe gerar emprego, trabalhar e arrecadar impostos. Mas também precisamos dessa aproximação com Assembleia, Governo Estadual e Federal, pois dependemos disso para melhorar o asfalto, fazer canalizações, agora está chegando o gás que muda a matriz energética”, argumenta Kennedy.
Na visão de Domingos Kennedy, o projeto para levar o acesso do novo RG aos trabalhadores locais é importante e mostra modernidade no processo de identificação de pessoas. “Mas para termos maior agilidade, acredito que o Estado junto com a assembleia terá que investir mais em mão de obra para garantir que isso seja possível. Então, vamos aguardar para que isso aconteça. Dificilmente o funcionário vai até o centro, ele não tem tempo para isso. Mas caso essa ação seja concretizada, dará um conforto e contribuirá muito com as empresas”, ressalta.