Foi discutida nesta última segunda-feira (25), a criação de um espaço adequado para o atendimento de reeducandos nas unidades de saúde e também da equipe que faz a escolta, dentro dos postos de saúde, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e no Pronto- Socorro.
A reunião realizada no Palácio Alencastro entre o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e a presidente, em substituição, do Sindicato dos Servidores Penitenciários (Sindspen), Jacira Maria da Costa, buscou alternativas para a concentração deste atendimento em apenas um local, para que os reclusos possam ser atendidos de maneira separada, sem causar nenhum risco para a sociedade.
“Levar os reeducandos para locais como as UPAs, dentro dos bairros, fragiliza muito a segurança das unidades e coloca todos em risco. É por isso que nós queremos que o atendimento seja em um local específico. Esse problema precisa ser resolvido em parceria: Estado e Município, por isso envolvemos os deputados, Emanuel Pinheiro Neto (federal) e o deputado estadual João Batista. Vamos buscar também o apoio de outros deputados estaduais para que esse projeto tenha êxito, para que tanto o Sistema Penitenciário quanto a sociedade possam ser atendidos a contento e a população não venha correr nenhum risco”, ressaltou Jacira Maria.
De acordo com prefeito este é um problema sério que precisa de respostas tanto para a sociedade como também aos servidores, pois existem situações de extrema periculosidade que representa uma angustia social.
“Aqui em Cuiabá tivemos algumas situações em unidades de saúde, que na hora do atendimento os reeducandos aproveitam para armar fuga colocando em risco a população no geral. É preciso estudar a criação de uma ala específica no HMC para atender o público do sistema penitenciário, quero fazer um estudo técnico e tomar as melhores medidas”, enfatizou.
Pinheiro finalizou solicitando um relatório ao sindicato, formalizando o pedido para criação da ala e um estudo técnico para conduzir a ampliação. "Após o relatório ser feito iremos ver se há possibilidade de incluir essa demanda junto com o projeto da Universidade de Várzea Grande (Univag) que será adequada no HMC no início de 2020”. (Com informações Assessoria Sindspen)