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POLÍCIA Quarta-feira, 21 de Novembro de 2018, 09:05 - A | A

Quarta-feira, 21 de Novembro de 2018, 09h:05 - A | A

FRAUDES E TRÁFICO

Operação Nascostos tem como alvos empresário e comparsa acusados de matar personal em Cuiabá

Karollen Nadeska, da Redação

A Polícia Federal cumpre na manhã desta quarta-feira (21), em Cuiabá, 10 mandados de prisões e apreensões, sendo 3 preventivas e 4 temporárias. As investigações da Operação denominada "Nascostos", visa combater crimes de estelionato, falsidade ideológica e associação para o tráfico de entorpecentes.

 

São alvos da PF, o empresário Guilherme Dias de Miranda, e o seu comparsa Walisson Magson de Almeida, acusados de matar o personal Danilo Campos, na Capital, com vários tiros. 

 

A dupla já se encontra presa na Penitenciária Central do Estado (PCE), pelo cometimento do homicídio ocorrido em novembro de 2017. 

 

Na operação de hoje, as autoridades policiais visam identificar o grupo criminoso que possivelmente estaria ligada a uma facção criminosa. Segundo as investigações, alguns dos membros da quadrilha se passavam por um magistrado federal e se utilizam de documentos falso das vítimas, como cartões de crédito clonados, para compar passagens aéreas para rotas atípicas. 

 

Além dos mandados cumpridos em Mato Grosso, agentes federais deflagraram ações em mais 5 estados: Acre, Paraná, Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Paulo. 

 

Ao todo, 27 mandados de buscas e apreensões e 8 de mandados de sequestros e bloqueios de bens estão sendo cumpridos em âmbito nacional, em decorrência das investigações que iniciaram no ano passado.

 

De acordo com a PF, há incídios também de que a quadrilha agia mediante financiamentos bancários para alugueis de carros e reservas de hospedagens em hotéis. Há ainda a informação de que o grupo realiza as fraudes por meio de transações internacionais.

 

"Nascostos"

 

O nome da operação "Nascostos" - que em italiano significa "oculto" - faz alusão ao modus operandi utilizado para cometimento de estelionatos, utilizando do nomes das vítimas nas redes sociais e em sites na internet, objetivando ocultar as verdadeiras identidades dos membros da organização criminosa.