Sábado, 14 de Junho de 2025

POLÍTICA NACIONAL Segunda-feira, 17 de Outubro de 2022, 18:34 - A | A

Segunda-feira, 17 de Outubro de 2022, 18h:34 - A | A

TSE manda tirar do ar vídeo de Lula que acusa Bolsonaro de rachadinha

Política Nacional

Propaganda usou declarações públicas já feitas por Bolsonaro e reportagens para reforçar as acusações
Reprodução

Propaganda usou declarações públicas já feitas por Bolsonaro e reportagens para reforçar as acusações

A ministra Maria Claudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ), determinou que seja retirada do ar a propaganda da campanha do ex-presidente Lula (PT) que acusa o presidente Jair Bolsonaro (PL) de participar de prática de " rachadinha " (desvios de salários de assessores). O vídeo cita ainda  cheques depositados pelo ex-assessor de Bolsonaro Fabrício Queiroz à primeira-dama Michelle Bolsonaro e relembra que a mãe e a avó da esposa do presidente já tiveram problemas com a Justiça. A propaganda usou declarações públicas já feitas por Bolsonaro e reportagens veiculadas pela imprensa para reforçar as acusações.

"Violência e corrupção andam de mãos dadas com a família Bolsonaro", começa a narradora.

"E de tudo isso surgiu o esquemão milionário da rachadinha. Bolsonaro e os filhos desviavam os salários dos funcionários para abastecer os cofres da família", completa ela, que acrescenta informação a respeito de Queiroz, suposto "operador do esquema".

A propaganda cita ainda, com base em uma declaração pública de Bolsonaro, acusações à avó e mãe de Michelle, por  tráfico de drogas e falsidade ideológica, respectivamente.

"A avó da Michelle, há 20 e poucos anos aí, foi condenada e cumpriu três anos de cadeia por tráfico de drogas", afirmou o presidente. "A mãe dela a mesma coisa, um processo por falsidade ideológica."

A peça se encerra com uma pergunta: "Isso é uma família ou uma quadrilha?"

Segundo Maria Claudia em sua decisão, há uma evidente veiculação de ofensas pessoais que ultrapassam a crítica política, "rompendo por completo todos os limites já estabelecidos" pela jurisprudência do TSE para as eleições gerais deste ano. A decisão da ministra ainda será analisada pelos demais magistrados da corte.

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Fonte: IG Política