O deputado estadual Carlos Avalone (PSDB) disse em entrevista à Rádio Conti FM, esta semana, algumas curiosidades do vice-presidente e ministro de Comércio e Indústria, Geraldo Alckmin (PSB). Ex correligionário do PSDB, partido onde fez história, o parlamentar de Mato Grosso destaca que ele é um homem simples, muito diferente de grande parte dos políticos.
“Ele é um homem simples, pouca gente sabe, ele não divulga isso, mas ele tem voto de pobreza, ele é um homem que não tem nada, não tem propriedade. É um cara que tem três ternos, não dorme fora de casa sem esposa, é extremamente religioso. É mais uma pessoa diferente do que a gente está acostumado a ver nesse meio”, finalizou.
Avalone ainda relembra o tempo em que caminharam juntos no PSDB e disse que está confiante que o vice-presidente possa fazer um bom trabalho ao longo dos próximos quatro anos de gestão, ao lado do presidente petista, Luiz Inácio Lula da Silva.
“E eu tenho muita confiança, esperança em Alckmin vice-presidente e, principalmente, ministro ,porque na posição de vice-presidente ele fica muito quietinho, calmo, esperando ser a hora. Agora, enquanto ministro aí, sim, foi a grande sacada, pois vai ficar mais livre para trabalhar".
Um dos fundadores do PSDB, Geraldo Alckmin, de 70 anos, deixou o partido no final de dezembro de 2021, após mais de três décadas. Na ocasião, afirmou que era um “tempo de mudança” e “hora de traçar um novo caminho”.
Formado em medicina, ele ingressou na política há 50 anos e, neste período, atuou em diversas funções: foi vereador, prefeito de Pindamonhangaba, deputado estadual, deputado federal, vice-governador e governador de São Paulo.
Alckmin disputou a Presidência da República duas vezes. Em 2006, quando perdeu no segundo turno para o ex-presidente Lula, e em 2018, quando ficou na quarta colocação, atrás de Jair Bolsonaro, Fernando Haddad e Ciro Gomes.
A migração de Alckmin para o PSB, neste ano, e o aceite para compor a chapa com Lula estiveram entre os principais acontecimentos da campanha eleitoral de 2022. O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e o ex-governador do estado Marcio França (PSB) foram os principais articuladores da aliança entre Alckmin e Lula.