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POLÍTICA Terça-feira, 15 de Junho de 2021, 09:40 - A | A

Terça-feira, 15 de Junho de 2021, 09h:40 - A | A

'2022 ESTÁ LONGE'

Botelho não descarta nova dobradinha de Pivetta com Mendes e que 20 deputados da base têm que ser ouvidos

Marisa Batalha/O Bom da Notícia

O deputado democrata Eduardo Botelho - e primeiro-secretário da Assembleia Legislativa - assegurou nesta última segunda-feira(14), que o governador Mauro Mendes(DEM) deverá mesmo falar de eleições e sobre sua eventual reeleição somente ano que vem. E que, assim, a entrada em cena do PSL em um possível arco de alianças - na disputa à Governadoria -, não significa nenhum compromisso já 'amarrado' com o ex-senador Cidinho Santos que vai trocar o PP pelo partido bolsonarista, para uma suposta dobradinha, na condição de vice do governador democrata.

Reforçando- como pode, esta tese -, apesar da posse do advogado e presidente regional do PSL, em Mato Grosso, Aécio Rodrigues, que assumiu o cargo de presidente do Escritório de Representação do Estado de Mato Grosso[Ermat], em Brasília.

Acho que tudo pode acontecer em política. Assim, acho possível, inclusive, que Pivetta volte a ser o vice de Mauro [...] Todo mundo sabe que o melhor vice é aquele que não perturba, e Pivetta além de não pertubar, ainda ajuda muito o governo.

E ainda que tenha evitado a todo custo nesta segunda, em conversa com jornalistas, de antecipar as discussões eleitorais de 2022, Botelho não descartou a possibilidade que o atual vice-governador, o megaempresário do agronegócio, Otaviano Pivetta, possa voltar a disputar novamente na condição de vice de Mendes.

“Acho que tudo pode acontecer em política. Assim, acho possível, inclusive, que Pivetta volte a ser o vice de Mauro [...] Todo mundo sabe que o melhor vice é aquele que não perturba, e Pivetta além de não pertubar, ainda ajuda muito o governo. Tocando aí as secretarias de Infraestrutura e de Educação. Com boas ideias, então ele contribuiu muito para o governo. Assim, claro, pode ser repetida a dobradinha".

Deixando claro que o apoio dos pesselista é bem vinda mas, definitivamente, não para vice, sob o argumento que esta discussão não foi feita e ainda que teria a promessa do governador Mauro Mendes, de conversar com a executiva do partido, antes de tomar qualquer decisão. "Para o apoio ao governo a vinda do PSL é muito boa, mas para vice-governadoria não. Em princípio não existe nenhum compromisso com o Cidinho.Todos os grupos são bem vindos, mas nada será definidido agora.Tudo ainda são conversações".

"O PSL vindo é bom! É um grande partido! Partido que tem um grande tempo de TV, tem um fundo partidário, evidentemente que tudo ajuda nesse momento. Agora, a questão do vice, o governador me garantiu que não foi discutido. Disse que vai discutir isso ano que vem, aí precisa-se discutir um arco de aliança e precisa discutir as conversações primeiro dentro do próprio partido, para depois abrirmos as conversas com outros partidos" disse Botelho.

Ainda pontuando que é necessário, igualmente, conversar com pelo menos 20 deputados na Assembleia Legislativa, que hoje fazem parte da base do governo, no parlamento estadual. Sem esaquecer de ouvir as vozes das ruas. Para o primeiro-secretário, não adianta combinar nada dentro dos gabinetes, sem antes consultar a população. 'Temos que estar antenados com a vontade popular'.

"Ainda temos 20 deputados na base do governo, de várias siglas partidárias que precisam ser ouvido. Mas tudo vai ser discutido no momento certo e o momento certo é ano que vem, não agora. Acho que política tem que ser feita assim, o governador tem que ir crescendo e a gente conversando. Então a vinda do PSL é muito boa. Depois o governador me garantiu que não tomará nenhuma decisão sem antes consultar a executiva do partido. E que as primeiras conversas que ele fará será com o democratas. Por isto estou falando que as discussões serão feitas no ano que vem, quando a gente vai medir o peso que cada um tem. Vamos colocar na balança o tamanho de cada um. Agora, também precisamos combinar com o povo né. Não adianta combinar aqui dentro do gabinete sem consultar a população. Temos que estar antenados com a vontade popular. Assim, antes precisamos ouvir todo mundo para saber o que eles querem, o que é bom para eles e o que é bom para nós e aí decidirmos".