O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (DEM) se declarou impedido de conduzir o processo legislativo que trata sobre a revogação ou não da prisão preventiva do deputado estadual Mauro Savi (DEM).
O impedimento, segundo o democrata, se deve ao fato de ele figurar como um dos investigados no inquérito referente a Operação Bereré. Na segunda fase intitulada de Bônus, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) na última quarta-feira (09), o Ministério Público chegou a pedir o seu afastamento da função de presidente por envolvimento no esquema criminoso investigado. O desembargador José Zuquin Nogueira, entretanto, negou o pedido.
“É certo que ao deputado Mauro Savi será oportunizado o exercício do contraditório e de ampla defesa quando, então, certamente esclarecerá os fatos imputados contra a sua pessoa. Por fim, registro a minha confiança na imparcialidade do Poder Judiciário”, disse Botelho por meio de nota.
Apesar do posicionamento do presidente, a Assembleia Legislativa deve definir por meio de votação se mantém ou não a prisão preventiva de Savi. A Procuradoria Geral da Casa de Leis emitiu parecer favorável à realização de uma votação em plenário a respeito do tema. A votação deve ocorrer na próxima semana.