Nesta quinta-feira(11), em entrevista à Rádio Capital FM, o deputado federal, Dr. Leonardo (Republicanos) assegurou estar pronto para a disputa eleitoral, ao apontar sua busca por um novo mandato à Câmara Federal. E ao desmentir - o que classificou de ataques desnecessários -, de que estaria morrendo ou viajando para os Estados Unidos para a realização de um tratamento contra um câncer.
Admitindo que teria realmente lutado contra um tumor por quase um ano, diagnosticado no auge da pandemia de Covid-19, após sofrer um acidente de caminhonete, durante vistoria da rodovia BR-174, no interior de Mato Grosso. Quando além de ficar gravemente ferido, descobriu por meio de uma série de exames, a existência do câncer que mudou a sua vida.
Admitindo que teria realmente lutado contra um tumor por quase um ano, diagnosticado no auge da pandemia de Covid-19, após sofrer um acidente de caminhonete, durante vistoria da rodovia BR-174, no interior de Mato Grosso.
Ao asseverar que após tratamento, quimioterapia e um bom tempo em uma cadeira de rodas, ele estaria curado e pronto a enfrentar, mais uma vez, as urnas. Bem distante da rede de boataria, em particular, na região de Cáceres, onde tem sua base de apoio eleitoral. E, claro, de adversários prontos a confundirem, com mentiras, aqueles eleitores que sempre confiaram não só no seu trabalho mas, sobretudo, viram os recursos que ele garantiu, na Câmara, para todo os municípios do meio oeste, em particular, para Cáceres.
"Sinto que este é o momento de agradecer a Deus pela benção de estar vivo e podendo retribuir, trabalhando pelos que mais precisam [...] Claro, como médico sei que câncer é câncer, assim é necessário investigações contínuas. Mas, hoje, estou aqui para dizer: esta é uma doença que tem cura e que estou pronto para as eleições".
Ao ainda afirmar que quando soube do diagnóstico, e iniciou sua luta contra o câncer, este foi o momento mais difícil da sua vida. Mas optou por realizar um tratamento sem alarde. Acompanhado de seus familiares e amigos de Cáceres, que sabiam da real gravidade da situação. Mas que após o tratamento e um procedimento cirúrgico realizado no início deste ano, estaria curado.
"Falar hoje sobre este assunto foi uma decisão de primeiro servir de exemplo para muitos que passaram ou passam pelo mesmo problema que o meu e depois dizer à estas pessoas: não desistam. E, sobretudo, desmentir os ataques que tenho vivido, anunciando minha morte, ou ainda a gravidade da situação de minha saúde. Ou pior, apontando que se eu ganhar as eleições não ficarei muito tempo no mandato. Que estou fraco, desaparecido. Enfim, boatos feitos, inclusive, maldosamente, por alguns que sabiam que eu estava em tratamento e que o diagnóstico final médico era de completa superação da doença".
Ao também revelar que neste período em que ficou pouquíssimo tempo fora do Congresso, fez questão, quando pode, em participar das sessões de forma remota e, mais tarde, presencialmente, em uma cadeira de roda, depois de muletas e, ao final, hoje, andando normalmente. E que seu o trabalho foi fundamental na superação da doença.
"Com fé em Deus, segui com o meu tratamento, com muita dor, às vezes cheguei a pedir um balde para vomitar, tamanha era a dor. Mas nem isso me fez parar de trabalhar por Mato Grosso. Trabalhei de cadeira de rodas, trabalhei de muleta, mas também trabalhei com fé e com a esperança de dias melhores".
Deputado federal de primeiro mandato, Dr. Leonardo não se licenciou do cargo, mesmo passando por este momento difícil. Se destacando em trabalhos realizados no Congresso nacional na luta em defesa da saúde, no combate à corrupção, fortalecimento da agricultura familiar e investimentos em áreas prioritárias como saúde e infraestrutura.
Médico, atuou no Exército de Cáceres, em postinho e, igualmente, em grandes hospitais em Cuiabá, Várzea Grande e Pontes e Lacerda. "Em todos os lugares por onde passei, deixei a minha marca como um médico decente que nunca mediu esforços para ajudar e dar um tratamento humanizado às pessoas".
Só para lembrar, em seu primeiro ano na Câmara Federal, o parlamentar decidiu abrir mão da aposentadoria especial que teria como parlamentar. Ele apresentou ofício se retirando do Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC), um regime especial para aposentadoria dos atuais e de ex-integrantes do Congresso Nacional.