Quarta-feira, 13 de Novembro de 2024

POLÍTICA Quinta-feira, 17 de Dezembro de 2020, 08:27 - A | A

Quinta-feira, 17 de Dezembro de 2020, 08h:27 - A | A

BOLSONARISTA

Jayme convida oficialmente Barbudo para integrar no DEM

Rafael Martins/O Bom da Notícia

Rede Social

 

Deputado federal Nelson Barbudo (PSL) foi convidado oficialmente pelo senador Jayme Campos (DEM) a ingressar no Democratas na tarde desta última segunda-feira (15). No mesmo dia, pela manhã, o jornal A Gazeta havia antecipado o ‘namoro’ do partido com o líder bolsonarista. Em uma publicação nas redes sociais, Jayme aparece ao lado de Barbudo em seu gabinete no Senado. No encontro, o democrata oficializou o convite e afirmou que o parlamentar é “bem-vindo” na agremiação.

Barbudo deve sair do PSL por questões ideológicas, uma vez que o partido é visto como distante do governo do presidente Jair Bolsonaro.

“Recebi nesta tarde o deputado Nelson Barbudo para conversarmos sobre seu possível regresso ao Democratas. Ele me disse que há 99,9% de chance de na janela partidária de 2022 retornar ao partido que militou por 30 anos. Barbudo vai ouvir suas bases e aliados antes de tomar uma decisão. No que depender do meu apoio, Barbudo é bemvindo”, afirmou Jayme.

Deputado federal mais votado nas eleições de 2018, Nelson Barbudo prepara a saída do PSL há pelo menos um ano. Em novembro de 2019 ele anunciou que não ficaria mais no partido.

Apesar disso, por conta da janela partidária, o parlamentar só pode sair da sigla em março de 2022. O deputado federal aguardava a criação do Aliança pelo Brasil, sigla que Bolsonaro ainda pretende lançar. Porém, o projeto não evoluiu. Em 2020, candidatos bolsonaristas migraram para o Patriota, partido que lançou a candidata Rubia Fernanda na eleição suplementar ao Senado em Mato Grosso.

“O 38 (Aliança pelo Brasil) não deu certo. O PSL está desfacelado. Então eu tenho que começar a pensar em 2022 e encontrar um partido que tenha base política”, disse à reportagem. “A onda Bolsonaro já passou e o presidente não vai pedir voto pra ninguém como ocorreu em 2018”, completa