Já há tempos batendo na tecla sobre a vinda do deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (UB) para comandar o novo partido Mais Brasil em Mato Grosso, o vereador Kássio Coelho (Patriota) reafirmou neste fim de semana à imprensa que a nova legenda que unirá o Patriota ao PTB ainda receberá outros lideranças conhecidas no Estado.
“Não só virá o Dilmar Dal Bosco para ser o presidente do Mais Brasil, até porque não tenho condição de tocar o partido. Primeiro porque eu tenho que cuidar da minha reeleição, cuidar da baixada cuiabana. Depois já estamos organizando o partido. Inclusive, já tem gente já ligada ao deputado Dilmar que está à frente do partido, que virá junto. E estou falando no sentido de colocar a nova legenda como um conceito de grupo”.
Reforçando que a nova sigla deverá atrair nomes importantes da política no estado. Como, por exemplo, o deputado estadual Júlio Campos (UB).
“Temos uma possibilidade muito grande de receber aí três grandes políticos do Estado de Mato Grosso, né? Dois eu posso falar, porque eu falei, pessoalmente, que são os deputados Júlio Campos e Dilmar, que já presidiu o antigo DEM. Eu tive com o Dilmar alguns dias atrás e conversei com ele pessoalmente”, acrescentou.
A fusão do PTB e do Patriota para a criação do partido Mais Brasil está parada aguardando a homologação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desde outubro de 2022. E pode pesar nesta fusão - até como um ponto negativo - que, em princípio, a legenda terá pouco tempo de TV e uma porcentagem muito baixa do fundo eleitoral. Já que tanto o PTB quanto o Patriota - conhecidos atualmente como partidos nanicos -, possuem baixa representatividade no Congresso Nacional, o que acaba inviabilizando uma candidatura majoritária, que precisa essencialmente das duas coisas.
O Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) possui cinco deputados federais, e o Patriota apenas três. Ambos não têm representantes no Senado Federal. E na divisão dos recursos, 2% são destinados igualitariamente entre todos os partidos com estatutos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Outros 35% são divididos entre os partidos que tenham pelo menos um representante na Câmara dos Deputados, na proporção do percentual de votos por eles obtidos na última eleição geral para essa Casa.