Sexta-feira, 17 de Maio de 2024

POLÍTICA Quinta-feira, 02 de Maio de 2024, 19:06 - A | A

Quinta-feira, 02 de Maio de 2024, 19h:06 - A | A

ELEIÇÃO EM CUIABA

Mendes revela que escolha por Botelho passou pelo pragmatismo; 'melhor posicionado nas pesquisas'

Silvano Costa/Marisa Batalha/O Bom da Notícia

O governador Mauro Mendes (União) explicou em entrevista ao programa Roda Viva, na noite desta última segunda-feira (29), na TV Cultura e no canal da emissora no YouTube, as razões que balizaram sua decisão de escolher o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, como nome oficial do União Brasil, na disputa pela Prefeitura de Cuiabá, nas eleições deste ano.

A escolha - de acordo com o governador que é, igualmente, presidente da legenda em Mato Grosso -, foi absolutamente pragmática, uma vez que Botelho além de ser um nome cristalizado na política mato-grossense, vem liderando as pesquisas de intenções de votos dos cuiabanos. 

"A escolha foi feita por um pragmatismo que a gente tem que ter em algum momento. Botelho estava mais bem posicionado, estava a frente nas pesquisas, é um companheiro de longa data, então eu fiz uma escolha pragmática, lógica e sensata", contou.

A escolha pegou muitos correligionários de surpresa porque era dado como certa a escolha do secretário-chefe da Casa Civil, Fabio Garcia. Até porque era 'voz corrente' na ambiência política, a relação de profunda proximidade com Garcia que abriu, inclusive, mão do cargo de deputado federal para se tornar o braço direito de Mendes no governo.

O pragmatismo de Mendes, na escolha de Botelho, ainda se pautou em suas agendas apertadas como governador de Mato Grosso. Desta forma, como Eduardo Botelho vem já há algum tempo liderando as pesquisas na corrida eleitoral, isto garantiria ao gestor estadual despender menos energia com as eleições municipais. 

"Eu tenho que usar minha energia para o Estato de Mato Grosso. Eu fiz uma escolha  para que eu pudesse voltar as minhas energias pessoais e das minhas equipes para governar Mato Grosso".

Apesar da proximidade com Garcia, o governador argumentou que não poderia comprometer sua gestão em favor de um projeto político. 

"Eu como governador não poderia colocar nenhum projeto político acima daquele cargo que eu exerço hoje. Não posso usar grande parte dela para a eleição de uma capital, por mais importante que ela seja no cenário político", avaliou Mendes ao reiterar as chances de Botelho vencer a queda de braço pelo comando do Palácio Alencastro, no pleito de outubro.