“Ninguém é mais feliz do que eu, pode até ser como eu, mais feliz, no entanto, seria impossível. Pois sou prefeito da cidade em que nasci. Gestor dos 300 anos da capital e tenho sido recebido pelas pessoas de forma extremamente carinhosa, como reconhecimento ao que esta gestão está fazendo por Cuiabá”. Asseverou o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) em entrevista ao site O Bom da Notícia, nesta semana. Realizada com Edivaldo Ribeiro, diretor-presidente do portal e apresentador do Cadeia Neles, na TV Vila Real, no gabinete de Pinheiro, instalado no Hospital Municipal de Cuiabá, já prestes a ser inaugurado. Com evento marcado para a esta segunda-feira (18), quando ele será entregue 100% pronto, após cinco inaugurações, realizadas por etapas.
As declarações do prefeito emedebista foram dadas ao questionamento sobre as ações de sua administração que, de fato, vem fazendo a diferença. De acordo com Pinheiro, ele tem feito tudo que está ao seu alcance para assegurar que Cuiabá fique como ela merece, com ‘cara de capital’ de um Estado com as dimensões e riquezas de Mato Grosso. E, assim, ainda que de uma forma, paliativa, por conta do Veiculo Leve Sobre Trilho, que está com sua obra paralisada desde dezembro de 2014, ele revitalizou vários trechos da cidade como forma, ainda segundo ele, de tirar uma “imagem de terra destruída que estava a capital”.
“Paliativamente, eu tirei a imagem de 'terra destruída’ que estava Cuiabá, porque eu não ficava sossegado como prefeito, sobretudo, de ser prefeito de uma cidade que chega aos 300 anos, com suas avenidas mais importantes parecendo viver o resultado de um ‘escombro’ de guerras. Com ruas e avenidas abandonadas, arrebentadas. Mais que agressão visual, a cidade como estava era uma agressão ao meio ambiente”
O modal é uma das obras que deveria estar pronta ainda no Mundial do Futebol, quando a capital mato-grossense foi escolhida para ser uma das 12 sedes da Copa do Mundo. O VLT já consumiu mais de R$ 1 bilhão. Do valor orçado, inicialmente, em R$ 1,477 bilhão.
“Paliativamente, eu tirei a imagem de 'terra destruída’ que estava Cuiabá, porque eu não ficava sossegado como prefeito, sobretudo, de ser prefeito de uma cidade que chega aos 300 anos, com suas avenidas mais importantes parecendo viver o resultado de um ‘escombro’ de guerras. Com ruas e avenidas abandonadas, arrebentadas. Mais que agressão visual, a cidade como estava era uma agressão ao meio ambiente”.
Lembrando que urbanizou todo o canteiro central das avenidas da Prainha, CPA e Fernando Corrêa da Costa, por meio de parcerias e a um custo zero para o município.
Mas dentre as obras que Emanuel gosta de citar com maior desvelo está o Porto, por onde cresceu e se originou a capital. Lembrando-se das obras que vem realizando no ‘Complexo do Porto’, com recurso garantido por meio de emenda, que estava com a verba parada no caixa da prefeitura. Na realidade, oriunda de uma emenda da bancada, ainda de 2013, 2014. Um recurso que, de acordo com ele, já estava na conta, há quase sete anos, e que por pouco não acaba perdendo.
“Fui alertado sobre este recurso na campanha ainda do senador Wellington Fagundes [que disputou em 2018, a Governadoria do Estado]. Uma região onde as áreas são muito caras, pois tudo começou por ali. Se você identificar quais são os maiores ícones culturais ou sociais de Cuiabá, o ‘Mercado do Porto’ indiscutivelmente vai estar entre os primeiros. Então eu não poderia deixar aquele espaço no estado que estava. Uma região tão bonita largada daquela forma. Salvamos esses projetos, conseguimos resgatar recursos, aumentamos a contrapartida e já lancei a Orla do Porto. Que está hoje em plena execução, como a requalificação completa de todo o Mercado do Porto, com obras de reforma e ampliação. Com os feirantes participando de tudo, cumprindo o que prometi ainda na campanha, que desde a concepção do projeto, a elaboração e encaminhamento da obra, tudo seria discutido com os feirantes, como está acontecendo. Eles aprovaram o projeto, aprovaram a arquitetura, aprovaram o início das obras e agora estão acompanhando a execução. A obra vai ficar lindíssima, vai valorizar demais esse ponto econômico, cultural e social de Cuiabá”.
Mas nem mesmo seu amor pelo Complexo do Porto conseguiria, neste momento, deixar Emanuel Pinheiro mais orgulhoso do que o trabalho concluído no Hospital Municipal de Cuiabá. Sobretudo, pelo resultado deste trabalho e porque nesta segunda-feira (18), ele entrega a unidade hospitalar com 315 leitos e capacidade para 35 mil atendimentos mensalmente. E nesta última etapa do Doutor Leony Palma de Carvalho, também com o novo Pronto-Socorro da Capital. Com uma aparelhagem de ponta e um atendimento que promete ser de excelência.
Mas temendo que pouco depois da entrega do HMC 100% pronto, haja uma superlotação com pacientes vindos do interior do Estado, Pinheiro aproveita o encontro municipalista que ocorre nos dias 18 e 19, no auditório da Associação Mato-grossense dos Municípios, na capital, para se reunir com grande parte dos mais de 140 gestores que deverão participar do evento.
“Vou me reunir na AMM com os gestores, pois é necessário que as prefeituras entendam que o HMC não é um atendimento para qualquer problema que um doente tenha e, aí, você coloque na ambulância e manda para Cuiabá. Eu tenho preocupação em atender todo o estado com toda humanização, carinho e respeito como eu quero atender a população cuiabana”
“Vou me reunir na AMM com os gestores, pois é necessário que as prefeituras entendam que o HMC não é um atendimento para qualquer problema que um doente tenha e, aí, você coloque na ambulância e manda para Cuiabá. Eu tenho preocupação em atender todo o estado com toda humanização, carinho e respeito como eu quero atender a população cuiabana. Mas todo o sistema SUS tem uma atenção básica, secundária e terciária. De baixa, média e alta complexidade que exigem protocolos. Por isso eu estou convidando para essa entrega, todos os prefeitos de Mato Grosso, acompanhado das primeiras damas e dos secretários de saúde”.
Assim, ainda pontua o gestor cuiabano, que para evitar gargalos ele irá no encontro com toda sua equipe, para discutir e mostrar para os prefeitos como vai funcionar o HMC, o São Benedito, nessa nova fase da saúde pública da capital. “Alguns pontos, por exemplo, como a ortopedia que é o maior problema, eu já determinei que todas as UPAs contratassem ortopedistas, então se quebrou um braço, não manda para HMC, aqui é urgência e emergência ou consultas agendadas ou reguladas”, ainda ressalta.
Ao frisar que nesta segunda, 18 de novembro, após 40 anos da construção do Pronto Socorro será entregue à população mato-grossense o maior complexo hospitalar do Centro Oeste. “Um case de sucesso que está ganhando destaque no país como exemplo para outros estados. Sobretudo, como uma gestão que leva à sério o dinheiro público ao ponto de com um impulso federal avançar em 20 anos o SUS de Mato Grosso. Então, diante desta realidade, como não se orgulhar de ser prefeito da minha cidade natal e ainda realizar esta inauguração no tricentenário da capital", ainda diz.
Veja entrevista na integra