Domingo, 06 de Julho de 2025

POLÍTICA Terça-feira, 03 de Julho de 2018, 16:27 - A | A

Terça-feira, 03 de Julho de 2018, 16h:27 - A | A

TOMA LÁ DA CÁ

Silval rebate Antônio Joaquim e afirma ter provas contra ele e demais conselheiros do TCE

Kamila Arruda, Da Redação

O ex-governador Silval Barbosa rebateu as críticas do conselheiro afastado Antônio Joaquim e afirmou que possui provas documentais sobre a extorsão e o pagamento de propina a ele e mais quatro membros do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

 

“Tudo que eu tenho é documentado. Tudo que eu passei para o Tribunal de Contas de propina da extorsão dos conselheiros, encabeçada pelo Novelli e o Sergio Ricardo, eu mostrei documento, e sobre a área que foi adquirada também foi toda documentada”, enfatizou Silval.

 

O ex-chefe do Executivo Estadual afirma que está com a consciência tranquila, uma vez que não fez e não está fazendo falsas acusações.

 

“Meu compromisso é com a verdade, aonde eu estou sendo chamado, eu estou indo depor. Eu não estou acusando falsamente ninguém, eu só estou mostrando o que aconteceu dentro do Governo e a responsabilidade de cada um, aquilo que eu errei, aquilo que outros erraram para que Mato Grosso, para que a população, possa ter conhecimento do que aconteceu de fato. Como eu me comprometi colaborar com a justiça, é isso que eu estou fazendo”, pontuou.

 

Para Silval, as acusações dos conselheiros como forma de defesa, mas os aconselha a colaborar com a Justiça, assim como ele fez através da colaboração premiada.

 

“É o direito jus sperniand deles dizer que é mentira, porque eles estão na posição de se defender. O que eles tinham que fazer era ao contrário, deviam colaborar também, contar o que aconteceu e pagar pelos erros que nós cometemos. Eles são integrantes de um órgão controlador, deveriam ter ética e hombridade e falar a verdade, não ficar atacando agora. Eu estou com a consciência tranquila”, acrescentou.

 

Em delação premiada firmada junto a Procuradoria Geral da República, o ex-governador afirmou ter pago R$ 53 milhões em propina a cinco conselheiros do Tribunal de Contas para que eles não fizessem vistas grossas na fiscalização das obras da Copa e também do Mato Grosso Integrado.

 

Por conta disso, Antônio Joaquim e outros quatro membros da Corte de Contas foram afastados de seus cargos no final do ano passado.