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AGRO & ECONOMIA Quarta-feira, 17 de Abril de 2019, 17:55 - A | A

Quarta-feira, 17 de Abril de 2019, 17h:55 - A | A

PROCON

Ovos de Páscoa infantis reduzem peso e estão mais caros que em 2018 em Cuiabá; diz Procon

Da Redação

Uma pesquisa realizada pela Coordenadoria de Fiscalização, Controle e Monitoramento de Mercado do Procon Estadual, divulgada na quarta-feira (17), aponta que os ovos de Páscoa infantis estão com pesando menos e com preços mais altos que nos anos anteriores.

 

Foram verificados os preços em 30 estabelecimentos comerciais de Cuiabá, entre os dias 28 de março e 12 de abril deste ano.

 

Os ovos destinados ao público infantil apresentaram redução de 8% a 33% no peso, se comparado aos números registrados em 2018. Mas o tamanho menor não significou preços reduzidos, pelo contrário, a pesquisa aponta que os ovos para as crianças estão, em média, 10% mais caros do que no ano passado.

 

Essa relação desvantajosa entre peso/preço fica ainda mais evidente ao comprar ovos de Páscoa às barras, tabletes ou caixas de chocolate.

O Procon-MT identificou variações de preços que chegam a 18%

Entre os produtos destinados ao público adulto monitorados este ano, o Procon-MT identificou variações de preços que chegam a 18%.

 

Para atrair os consumidores, o comércio tem feito promoções, com desconto na aquisição da segunda unidade; formas de pagamentos facilitadas na aquisição de vários produtos; possibilidade de concorrer a prêmios ao adquirir um valor mínimo de produtos de Páscoa.

 

Ao longo da pesquisa, também foram observadas algumas práticas ilegais, que estão sendo apuradas pelo órgão de proteção ao consumidos, como a comercialização de produtos sem preços; divulgação de preço parcelado sem a devida informação do custo efetivo total ao consumidor; preços praticados de formas diferenciadas pela mesma rede comercial a depender da região.

 

Outro estudo realizado pelo Procon Estadual este mês aponta que os consumidores estão atentos e preocupados com o aumento de preço dos produtos, tanto que 50% daqueles que responderam à pesquisa presencial realizada no órgão afirmaram que “não decidiram” ou “não vão comprar ovos ou produtos de chocolate na Páscoa deste ano”.