Quarta-feira, 08 de Maio de 2024

AGRO & ECONOMIA Terça-feira, 14 de Maio de 2019, 18:47 - A | A

Terça-feira, 14 de Maio de 2019, 18h:47 - A | A

ARTESANAIS

Zootecnista aposta em gestão de negócios ao investir no mercado de chocolates artesanais

O Bom da Notícia

Assessoria

4E

 

Dizem que um pedaço de chocolate tem o poder de alterar o humor de uma pessoa. Até quem não é muito fã do doce, vez ou outra, sente-se atraído por seu sabor – seja como uma espécie de recompensa por seus esforços cotidianos, seja como um prazeroso “salvador do dia”.

 

Esse desejo coloca o Brasil na terceira posição dos maiores consumidores do produto no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos e a Alemanha. No Brasil, o setor de chocolates faturou R$ 13,3 bilhões em 2018, conforme dados da agência de pesquisas Euromonitor. 

 

Também ocorreu um aumento de 6,5% na produção de chocolate, com total de 671 mil toneladas de chocolates produzidas. Apesar de existir quem resista ao doce, a média de consumo nacional chega a 2,8 quilos do produto por pessoa – todos os anos. Zootecnista por formação, Gustavo José Sartor se deparou com esse universo de forma inesperada no final de 2016. 

 

A família adquiriu uma propriedade rural e decidiu abrir uma fábrica de chocolate em Ji-Paraná (RO). “Acabei envolvido no processo e, mesmo com um MBA em gestão financeira, senti a necessidade de investir em uma especialização em gestão de negócios. Foi aí que vim para Cuiabá cursar uma pela Fundação Dom Cabral no início de 2017”, relembra. 

 

Ao mesmo tempo em que os percursos do programa eram ministrados, Gustavo se encontrava diante de uma jornada de empreendedorismo. “Conforme os módulos passavam, eu estava desenvolvendo o meu negócio. Ou seja, tudo ocorria simultaneamente. Dessa forma, o que eu aprendia, aplicava na fábrica de chocolate. 

 

O negócio estava sendo criado do zero e foi bom contar com professores bem práticos”, comenta. Além dos desafios de se trabalhar os pilares de uma gestão, Gustavo destaca que estava envolvido em algo diferente. 

 

“Tive que assumir o negócio da família. Então, foi importante trabalhar a sucessão familiar durante a pós-graduação – o que tornou o processo mais claro. Isto, além de aprender sobre qualidade, cultura das organizações, liderança e gestão de pessoas – principalmente, no que diz respeito ao lidar com conflitos”, enfatiza. No ramo de chocolates artesanais, a Awiina – empresa em que Gustavo se tornou diretor presidente – aposta em elementos regionais como estratégia de mercado: concebeu uma linha de produtos com base no cacau cultivado entre árvores nativas da Floresta Amazônica – mais especificamente, na Fazendinha Agroecológica. 

 

“Criei uma proposta de valor e, enquanto estava no curso, já apliquei. Inclusive, aproveitei para multiplicar todo o conhecimento adquirido com a equipe”, finaliza. 

 

FUNDAÇÃO DOM CABRAL 

 

Considerada a 12ª melhor escola de negócios do mundo em 2018 pelo jornal britânico Financial Times, a Fundação Dom Cabral  (FDC) foi criada em Belo Horizonte em 1976 e tem como missão a educação executiva, com atividades no Brasil e no exterior.

 

Em Mato Grosso seu associado é o Grupo Valure, consultoria em gestão e liderança há 20 anos. Entre as atividades desenvolvidas pela FDC no Estado consta o programa de especialização em Gestão de Negócios, que irá ganhar sua quarta turma este ano em Cuiabá. Mais informações pelo site http://www.grupovalure.com.br/ ou pelo telefone (65) 3318-2600.