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SAÚDE & BEM ESTAR Segunda-feira, 01 de Abril de 2019, 09:54 - A | A

Segunda-feira, 01 de Abril de 2019, 09h:54 - A | A

INFÂNCIA

Brincar ao ar livre traz benefícios para o desenvolvimento da criança

O Bom da Notícia

Seu bebê começa a querer engatinhar e já percebe como é interessante desbravar um gramado e tatear plantas. Logo, o tempo voa e ele passa a se divertir ao construir castelos de areia e chutar bolas. Sem demora, está pedindo para brincar de esconde-esconde e andar de bicicleta. Então, descobre o escorregador, a amarelinha e tantas outras atividades que pedem espaços abertos e de todos os tamanhos. 

 

Brincadeiras dentro e fora do ambiente caseiro se completam e são essenciais para o desenvolvimento das crianças. No entanto, existe algo que apenas o ambiente externo é capaz de proporcionar: a integração com o espaço natural. As opções são muitas e os lugares abertos possibilitam momentos simples e bastante divertidos – seja no quintal de casa, na área de convivência do condomínio, na praça do bairro, nos parques da cidade, nas praias ou nos campos. 

 

Assessoria

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“É fundamental andar na grama, na areia, no chão duro e na terra – diferenciar todas essas superfícies, por exemplo. Vale conversar com os pequeninos sobre tudo que existe no local: plantas, objetos e animais. Todas essas ações auxiliam para enfrentar o desafio contemporâneo de uma infância fora de quatro paredes e visam o avanço da coordenação, socialização, psicomotricidade e linguagem por meio do contato com objetos, sons e cores”, explica a psicopedagoga Ivete Barros. 

 

Ivete ressalta ainda que o sistema imunológico ganha uma força extra por meio do contato com as bactérias presentes no ambiente externo e os inevitáveis arranhões, cortes e hematomas. 

 

“Sem dúvidas, as famílias devem se certificar de que seus filhos brinquem em espaços seguros. Mas, ‘casquinhas de feridas’, que se reconstituem, simbolizam um ‘troféu da batalha da vida’ para as crianças, bem como servem de lição para que elas aprendam a diferenciar um simples ‘raspão’ de um machucado mais sério”, pondera.  

 

QUALIDADE DE VIDA 

 

A psicopedagoga complementa que, diferente de um tempo não muito distante, em que brincar na rua e em campinhos era algo rotineiro, divertir-se ao ar livre é uma experiência cada vez mais rara hoje em dia – em especial nos maiores centros. No entanto, os grandes empreendimentos já se atentaram para os benefícios de contar com áreas externas de lazer voltadas para as crianças e oferecem a possibilidade de se brincar com segurança dentro “de casa”. 

 

Sem dúvidas, as famílias devem se certificar de que seus filhos brinquem em espaços seguros

Em Cuiabá, por exemplo, condomínios como o Brasil Beach Home Resort contribuem para fortalecer tais experiências primordiais para o desenvolvimento infantil e para promover a qualidade de vida. Além de possuir brinquedoteca e game station em sua estrutura interna, o empreendimento conta com espaços infantis externos (playground), campos de futebol com gramado, quadras poliesportivas e diferenciais como uma praia artificial particular com 32 mil metros quadrados, entre outros. 

 

“Ao brincar ao ar livre, as crianças exploram o local em outra proporção. Elas se movem com mais liberdade, conhecem a si mesmas, testam velocidades e distâncias mais amplas em comparação aos ambientes fechados. O ‘parquinho’, por exemplo, contribui para trabalhar a lateralidade, a coordenação motora, a romper obstáculos e possíveis medos. Enquanto que a praia permite não só a construção de castelos e desenhos na areia, mas – sim – a descoberta de um espaço sem fronteiras.”, destaca Ivete.      

 

DIVERSÃO EM FAMÍLIA 

 

E o que muda no momento em que famílias e crianças embarcam juntas nesse tipo de diversão? Mais do que romper hierarquias estabelecidas, a psicopedagoga explica que experiências lúdicas são capazes de enriquecer as relações familiares. 

 

“Adultos podem aproveitar para resgatar e apresentar aos pequeninos as brincadeiras de suas infâncias – de ciranda à bola de gude. Crie esse hábito em sua família e dê asas à criatividade. Não importa se o período de tempo destinado ao ato é curto ou não. O lazer em conjunto é algo que deve estar no calendário de todas as famílias. Ele contribui para fortalecer laços, além de ser benéfico para a saúde, ao humor e, até mesmo, para relaxar dos problemas diários”, recomenda Ivete. 

 

A psicopedagoga reforça que os espaços abertos também propiciam várias oportunidades de incentivar as crianças a interagirem com outras de diferentes idades – sejam parentes ou apenas parceiras de brincadeiras. 

 

“No ambiente escolar, o convívio acaba sendo basicamente entre as crianças da mesma faixa etária. Mas, é extremamente positivo que elas se misturem. Os mais novos aprendem muito com os mais velhos – e vice-versa”, pontua. (Com assessoria)