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POLÍTICA Sexta-feira, 24 de Maio de 2019, 09:05 - A | A

Sexta-feira, 24 de Maio de 2019, 09h:05 - A | A

BOLSONARO

Senadora defende atos no domingo

Aliada e do mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, PSL, a senadora Selma Arruda disse ontem que tem certeza de que a população sairá em peso às ruas no próximo domingo (26), para quando estão programadas manifestações em apoio ao presidente. 

 

Os atos – que devem ocorrer em todo o País - podem ser considerados uma resposta aos protestos do último dia 15, contra o contingenciamento de recursos da Educação. 

 

“Tenho certeza que o brasileiro vai se levantar e vai mostrar para essa velha política que não é essa a vontade dele. O Brasil votou em Jair Bolsonaro. Não importa se você votou ou não votou nele, o que importa é que agora que ele está no comando do nosso País e precisamos deixar que ele faça o trabalho que tem que fazer”, disse Selma. 

 

A senadora também minimizou derrotas que vem sendo impostas ao Governo Bolsonaro no Congresso Nacional e as dificuldades de articulação política encontradas pelo presidente nestes primeiros meses de gestão. 

 

Ela ainda acusou partidos que compõem o chamado centrão de articularem um movimento de impeachment contra seu correligionário. 

 

“O centrão quer o impeachment. Infelizmente, está trabalhando contra os interesses do nosso País, trabalhando contra o enxugamento da máquina estatal, contra o nosso desenvolvimento”, disse a senadora. 

 

“Essas interferências que estão acontecendo por parte desses partidos do centrão são interferências de quem não pensa no bem do Brasil, interferências daqueles que pensam apenas na troca de favores da velha política”, acrescentou. 

 

Segundo ela, os membros do centrão buscam cargos e ministérios no Governo Bolsonaro e querem fazer ações com base no “toma lá, da cá”. 

 

“Tudo isso é muito perigoso. Se deixarmos que isso aconteça, se o Sergio Moro perder Coaf, se não deixarmos auditores fiscais perseguirem os corruptos e o pessoal que está lavando dinheiro... isso faz bem para o Brasil? Vamos deixar isso acontecer?”, questionou a senadora. 

 

(Diário de Cuiabá)