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POLÍTICA Segunda-feira, 07 de Outubro de 2019, 10:08 - A | A

Segunda-feira, 07 de Outubro de 2019, 10h:08 - A | A

DEU NA FOLHA DE S.PAULO

UFMT está entre as mais qualificadas universidades do país

Marisa Batalha - O Bom da Notícia

(Foto: Reprodução/Anny Carvalho)

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Em matéria que circulou nesta segunda-feira (07), no portal Folha de S.Paulo, a Universidade Federal de Mato Grosso foi apontada entre as mais qualificadas no Ranking das Universidades do Brasil (RUF).

 

Apesar das austeras medidas tomadas pela reitora Myriam Serra, em 5 de setembro deste ano, após o contigenciamento de gastos determinados pelo Ministério da Educação, que no caso da UFMT, atingiu especialmente seus laboratórios e grupos de pesquisa. Ainda, de acordo com a matéria da Folha, situação agravada pelo corte de bosas de iniciação científica, também determinado pelo governo federal como parte da redução de gastos.

Desde a 1ª edição do RUF (2012) a UFMT subiu 18 posições, passando do 51º lugar para 33º (RUF/2019); ainda se destacando em melhor no mercado (33º) e ensino (39º). Em abri deste ano, a UFMT teve R$ 34 milhões de seus recursos discricionários previstos para este ano bloqueados pelo MEC, o equivalente a 30% do total de verba. O corte foi aplicado a todas as universidades federais

 

Desde a primeira edição do RUF (2012) a UFMT subiu 18 posições, passando do 51º lugar para 33º (RUF/2019) Ainda se destacando em melhor no mercado (33º) e ensino (39º). Em abri deste ano, a universidade mato-grossense teve R$ 34 milhões de seus recursos discricionários previstos para este ano bloqueados pelo MEC, o equivalente a 30% do total de verba. O corte foi aplicado a todas as universidades federais.

 

Em matéria no site que circulou no dia 5 de setembro deste ano, aponta ofício circular  assinado por Myrian Serra, nformando que a instituição passaria por um racionamento de energia e adaptação de alguns serviços administrativos e que as medidas deverão gerar uma economia de R$ 3,5 milhões. 

 

Na contenção de gastos na área de energia, por exemplo, haverá mudanças de horários no setor administrativo, tantos no campus de Cuiabá quanto nos campus do interior, que passarão a funcionar das 7h30 às 11h30 e das 12h30 às 16h30. O objetivo, segundo a UFMT, é evitar que a administração da universidade funcione no período noturno, já que o custo de energia seria cinco vezes maior. Já as aulas continuarão funcionando em horários normal, das 7h30 às 23h30.

 

No ofício, a reitoria também determinou a redução de serviços terceirizados nas áreas de limpeza e segurança; suspensão das atividades do Restaurante Universitário (RU) durante o período das férias; além de redução nas aulas de campo, pesquisa e extensão.

 

Vale lembrar que em julho o campus da UFMT em Cuiabá ficou um dia inteiro sem energia devido ao corte da concessória Energisa Cuiabá. Para retomar o fornecimento, a reitora teve que renegociar a dívida, no valor R$ 5 milhões, com débitos desde 2015.

 

Na área administrativa, vigilantes terceirizados fecharam uma das guaritas da UFMT de Cuiabá, no início do mês passado, para cobrarem três meses de salários atrasados. Um mês antes, funcionários do serviço de limpeza também ameaçaram uma greve geral por conta de atraso salarial.

 

Em Cuiabá, também na mesma data [5 de setembro], o ministro da Educação, Abraham Weintraub, atribuiu a crise financeira da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) à gestão da reitora Myrian Serra, e não ao contingenciamento do MEC, que congelou 30% dos recursos da instituição. Ao desembarcar no Aeroporto Marechal Rondon, o ministro foi recebido com protestos por comunidades acadêmicas que criticam os cortes do Governo Federal na educação. (Com matéria da Folha de S.Paulo)

 

Leia matéria na íntegra da Folha

 

https://ruf.folha.uol.com.br/2019/noticias/universidade-federal-do-mato-grosso-sobe-no-ruf-e-entra-no-vermelho.shtml

 

(Foto: Ilustração)

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