O delegado Flávio Stringuetta, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), aguarda perícia no celular da vigilante rendida em assalto no supermercado Atacadão. A Justiça autorizou nesta quarta-feira (22) a extração dos dados para ajudar nas investigações do atentado que terminou com 3 mortos.
O policial informou que irá pedir urgência à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), que irá realizar o procedimento no aparelho, mas ainda não há prazo que seja concluído.
O celular da mulher foi apreendido no dia do crime, após ela ser acusada de informar à quadrilha o trajeto do carro-forte da empresa Brinks que seria atacado pelos criminosos.
Em interrogatório, a vigilante negou qualquer envolvimento com o grupo criminoso. Ela foi ouvida e liberada.
O assalto aconteceu no dia 10 de maio, quando 5 suspeitos armados chegaram ao comércio. O carro-forte estava estacionado e os servidores se preparavam para abastecer os caixas eletrônicos quando 3 dos criminosos invadiram o local.
Um dos suspeitos agarrou a vigilante e ambos caíram no chão. Nesse momento, outro segurança da Brinks se aproximou da dupla e atirou contra o assaltante, que morreu no local.
A polícia chegou logo em seguida e houve confronto. Dois criminosos foram baleados e um deles morreu no local. O outro faleceu na ambulância que o levava para o hospital. Outra dupla conseguiu fugir, mas foi presa no dia seguinte.
Houve desespero e corrre-corre no supermercado, mas nenhum cliente ou trabalhador do Atacadão foi ferido.
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