Sábado, 18 de Maio de 2024

O BOOM DA NOTÍCIA Segunda-feira, 22 de Abril de 2019, 13:42 - A | A

Segunda-feira, 22 de Abril de 2019, 13h:42 - A | A

OPERAÇÃO SANGRIA

Emanuel alfineta Mendes e diz que escândalo de corrupção ocorreu na gestão passada

Alexandra Freire - O Bom da Notícia

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), voltou a dizer que nada tem a ver com os esquemas de fraudes em licitação na saúde municipal, que resultaram na operação Sangria, da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz). O emedebista afirmou que a oposição cria “fake news” (que significa notícias falsas em inglês) para envolver seu nome no crime. 

 

“Digo com a tranquilidade de quem nada deve e com a indignação de quem está sendo vítima do maior fake News da história de Cuiabá. Ficar nos bastidores, numa tentativa louca dos opositores que nada têm a dizer contra a minha gestão. Ficam tentando plantar fofocas e fake news envolvendo meu nome”, disse o prefeito, durante o lançamento da campanha de uma vacinação, com a presença do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM).

 

Sob este contexto, Emanuel diz que os escândalos na saúde de Cuiabá são relativos às gestões passadas. “Todos os problemas do secretário Huark [ex-secretário municipal de Saúde, Huark Douglas Correia] foram na administração passada. Foram da administração passada, tanto do município quanto no Estado. Então, ele foi fundador, com Jorge Lafetá, da Empresa Cuiabana de Saúde a convite da gestão passada”.

 

O ex-pefeito de Cuiabá é o atual governador do Estado, Mauro Mendes (DEM). Rumores dão conta de que Huark, preso em 30 de março, tenta firmar acordo de colaboração premiada para denunciar todo o esquema. Ele foi preso na segunda fase da Operação Sangria. 

 

"Se vai fazer delação ou se não vai, não é problema meu. Estou tocando a gestão de Cuiabá, nada tenho a dizer da minha gestão e estão querendo me envolver, mas não existe qualquer envolvimento da minha parte", concluiu.

 

Operação Sangria

 

A investigação da operação Sangria apura fraudes em licitação, organização criminosa e corrupção ativa e passiva, referente a condutas criminosas praticadas por médicos/administrador de empresa, funcionários públicos e outros, tendo como objeto lesão ao erário público, vinculados a Secretaria de Estado de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde, através de contratos celebrados com as empresas usadas pela organização, em especial, a Proclin e a Qualycare.

Segundo a apuração, a organização mantinha influência dentro da administração pública, no sentido de desclassificar concorrentes, para que ao final apenas empresas pertencente a eles (Proclin/Qualycare) possam atuar livremente no mercado.