Assessoria
Na manhã deste domingo (07), o vereador social democrata, Toninho de Souza, em vídeo postado nas redes sociais e disseminado, particularmente , nos grupos de WhastApp, anunciou que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), deverá repassar ainda nesta próxima semana R$ 3, 5 milhões para garantir o pagamentos dos funcionários da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, que estão há cerca de seis meses sem receber seus vencimentos.
“Assim como fará a Assembleia Legislativa, que também vai aplicar R$ 3,5 milhões. No total, serão R$ 7milhões, que darão para pagar cinco folhas dos funcionários”, disse Toninho.
Contudo, há uma condição para liberação do montante.”O dinheiro terá de ser usado para pagar exclusivamente os salários. Nós vamos acompanhar isso por meio de um ajustamento de conduta com o Ministério Público Estadual”, finalizou.
A Assembleia fez o anuncio na sexta-feira (5) da destinação do montante de R$ 3,5 milhões para pagar os salários dos funcionários da Santa Casa.
A unidade filantrópica suspendeu os serviços em 11 de março por conta de problemas financeiros sob a alegação de que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) não repassou um recurso no valor de R$ 3,6 milhões.
COLAPSO
A Santa Casa de Misericórdia é um hospital filantrópico criado em 1717. Com 202 anos de existência, acumula um déficit de R$ 80 milhões por ano, identificados na gestão do ex-presidente Antonio Preza. Desde o dia 11 de março, a Santa Casa paralisou os atendimentos alegando falta de condições pelo fato de atraso em repasses da Prefeitura de Cuiabá.
O prefeito Emanuel emitiu nota, no último dia 12, afirmando que estava analisando documentos sobre a viabilidade de fazer repasses financeiros à unidade, que de acordo com a Prefeitura, teve os pagamentos suspensos por recomendação da Delegacia Fazendária, pois o hospital seria alvo de investigação, o que é negado pela direção da unidade de saúde.
Preza afirma que Emanuel deve R$ 3,6 milhões para custeio de serviços emergenciais. Contudo, o prefeito nega. O ex-presidente da Santa Casa também diz que o gestor não passou cerca de R$ 12 milhões de emenda de bancada ao hospital.
Já Emanuel afirma que Ministério da Saúde confirmou que a Santa Casa de Misericórdia não poderia receber o repasse, mesmo a própria Prefeitura disparar em 19 de janeiro do ano passado uma matéria que garantia o repasse.