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POLÍTICA Domingo, 04 de Agosto de 2019, 15:26 - A | A

Domingo, 04 de Agosto de 2019, 15h:26 - A | A

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Lúdio diz que Governo enrola deputados com postura de manter a greve dos professores

Marcio Camilo - O Bom da Notícia

O deputado Lúdio Cabral (PT) usou as redes sociais, na última sexta-feira (02), para dizer que a postura do governador Mauro Mendes (DEM) é de manter a greve “e enrolar os deputados estaduais”, devido à falta de proposta para encerrar o movimento que já dura 68 dias.

 

Lúdio ressalta que o governador havia se comprometido em apresentar uma nova proposta, após reunião com alguns deputados estaduais e a deputada federal Rosa Neide (PT), no Palácio Paiaguás, na quinta-feira (1°). No entanto, Mendes, segundo o Lúdio,  não deu mais retorno sobre a situação.

 

“A postura do governo é de manter a greve e enrolar os deputados estaduais. É de se negar ao diálogo e continuar com autoritarismo, promovendo corte de salários e judicializando o movimento dos professores, pois já foram duas decisões contrárias aos trabalhadores”, disse no vídeo.

 

Destacou que os deputados vão continuar lutando a favor da educação e cobrando para que o governador apresente uma proposta para os professores e coloque a greve em condições de ser encerrada”.

 

Os professores da rede estadual e demais trabalhadores da educação cobram reajuste salarial de 7,69%, conforme previsto pela lei de dobra do poder de compra, aprovada durante a gestão Silval Barbosa (2010-2014).

 

Destacou que os deputados vão continuar lutando a favor da educação e cobrando para que o governador apresente uma proposta para os professores e coloque a greve em condições de ser encerrada

Desde o início do movimento, o Governo tem dito que não pode conceder o reajuste por ter ultrapassado o limite de gastos com pessoal, estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Desde então, Mendes não apresentou nenhuma proposta para atender a principal reinvindicação dos trabalhadores.

 

Seguindo a lógica do LRF, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) considerou a greve abusiva, e, por meio de liminar, determinou que os professores voltassem às salas de aula, sob pena de o Sintep [Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso] pagar multa diária de R$ 150 mil.

 

O sindicato já informou que irá recorrer da decisão do TJMT, e que a greve continua. Os trabalhadores também estão indo para o terceiro mês de corte sistemático dos pontos.

 

Veja vídeo: