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POLÍTICA Segunda-feira, 13 de Fevereiro de 2023, 11:35 - A | A

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SÉRIE DE ESCÂNDALOS

Mendes critica CPI para investigar Intervenção; 'é a maior pouca vergonha da história da Câmara'

Da Redação do O Bom da Notícia

Em evento no final da semana passada o governador Mauro Mendes (UB) criticou duramente os vereadores da Câmara Municipal de Cuiabá por aprovarem a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Intervenção estadual na Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

“Seria uma boa oportunidade da Câmara abrir uma CPI para investigar o denunciado e preso ex-secretário, que está levando nota fria para a Secretaria e sacando dinheiro na boca do caixa. Se os vereadores não investigarem isso, é a maior pouca vergonha da história da Câmara de Cuiabá. Vai entrar para o Guinness Book também”, acrescentou.

O pedido de abertura de CPI foi protocolado no dia 7 de janeiro pelos vereadores Luiz Claudio (PP), Renivaldo (PSDC), Mario Nadaf (PV), sargento Vidal (MDB) e Rogério Varanda (MDB), e contou com 15 assinaturas dos parlamentares que compõem a base aliada do prefeito da capital, Emanuel Pinheiro (MDB).

Mendes ainda afirmou que os vereadores deveriam concentrar o trabalho em investigar as denúncias em relação à Saúde da Capital. Ele ainda citou a prisão do ex-secretário de Saúde, Célio Rodrigues, acusado de R$ 1 milhão em desvio de dinheiro público.

“Um caso foi denunciado, mas será que foi só um ou terão dezenas, centenas? A Câmara vai ficar quieta quando o cara estava roubando dinheiro da Saúde e as pessoas morrendo por falta de remédio na pandemia e até hoje?”, questionou Mendes.

Vale lembrar que na semana passada, o ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues, foi preso pela Polícia Civil, durante a Operação Hypnos, que investiga um suposto esquema na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), em 2021. Na casa dele, a polícia também apreendeu R$ 30.962 mil em dinheiro.

Anteriormente, Célio já foi alvo da polícia em julho de 2021, quando foi afastado do cargo após a Operação Curare, que apurava o suposto desvio de recursos públicos destinados ao combate da pandemia de covid-19. Em outubro de 2021, Célio foi preso na Operação Cupincha, da Polícia Federal, por suspeita de envolvimento em um esquema que teria causado prejuízo de R$ 100 milhões aos cofres públicos.