No lançamento do Programa de Assistência Médica e Odontológica Rural [Amor], realizado nesta última terça-feira(07), na Praça Alencastro, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) admitiu, em conversa com jornalistas, que teria desligado 13 funcionários do novo Hospital Municipal de Cuiabá, sob a justificativa que eles estariam realizando não só um mal atendimento ao usuário SUS, clientela-alvo do HMC. Como ainda teria sido descoberto que alguns destes funcionários estariam boicotando o funcionamento da nova unidade de saúde.
“Só faltaram jogar travesseiro em um vaso no centro cirúrgico.”
Apontando que, entretanto, os desligamentos teriam ocorrido em um ato administrativo normal, ao reforçar que alguns destes servidores lotados no HMC chegaram, propositalmente, a entupirem alguns vasos sanitários no hospital.
"Só faltaram jogar travesseiro em um vaso no centro cirúrgico [...] Assim, estamos desligando aqueles que não querem realizar um trabalho comprometido com a população carente. Esta é uma decisão minha e avisei ao secretário Pôssas de Carvalho, no atendimento da Secundária, com na parte da Empresa Cuiabana de Saúde, para que não dê vida fácil para quem não atende bem à população SUS. Mas está tudo correndo, como previsto, dentro da análise que prometemos fazer dos primeiros 100 dias do funcionamento do HMC [...] Já que estou exigindo qualidade e humanização nestes atendimentos".