Domingo, 19 de Maio de 2024

POLÍTICA Quarta-feira, 19 de Julho de 2023, 16:21 - A | A

Quarta-feira, 19 de Julho de 2023, 16h:21 - A | A

"SEM UNIÃO PERDEMOS A ELEIÇÃO"

Senador pede bom senso a pré-candidatos do UB na disputa à Prefeitura de Cuiabá; "temos que dialogar"

Luciana Nunes/ O Bom da Notícia

Em entrevista à Rádio Conti FM nesta quarta-feira (19), o senador Jayme Campos (UB) disse que o partido precisa utilizar-se de bom senso para definir quem, de fato, irá disputar a Prefeitura de Cuiabá, no próximo ano. A  declaração do senador, claro, foi em referência ás intenções explícitas dos deputados estadual e federal, respectivamente, Eduardo Botelho e Fábio Garcia.

Tanto o presidente da Assembleia Legislativa quando o novo secretário-chefe da Casa Civil têm revelado publicamente suas intenções de ser o candidato oficial do União, na disputa pelo comando do Palácio Alencastro, nas eleições de 2024.

“Agora o que vai ter que fazer chama-se bom senso, é isto que deve prevalecer. Eu disse e repito já falei para todos eles, eu acho que tem que sentar, conversar, porque a disputa política entre Fabinho e Botelho está muito ruim. Fica esse bate-boca pela imprensa e é muito ruim, até porque nós somos aliados, somos do mesmo partido. Temos que sentar e dialogar de forma civilizada de forma respeitosa”.

O ‘puxão de orelha’ de Jayme se dá em relação a troca de farpas e alfinetadas que vez ou outra ocorrem entre Botelho e Fábio durante conversa com jornalistas. Para o senador, os dois precisam lembrar que são do mesmo partido e unir forças a partir do momento em que o nome for escolhido.

“Vale acima de tudo bom senso até porque vamos ter que adotar qual que é o critério para a escolha. Se vai ser política, se vai ser pesquisa, se vai ser quem é mais feio ou é mais bonito. O certo, que nós temos que nos unir, caso contrário, corremos o risco de perder a eleição”, alertou.

O senador ainda pontuou que a disputa pela Prefeitura de Cuiabá não será fácil, assim, uma divisão no partido só trará prejuízos. Pois esta divisão dos votos, pode acabar beneficiando candidatos como Abílio Brunini (PL) ou Lúdio Cabral (PT).

“Do jeito que está fica feio, essa troca de farpas na impressa, precisa resolver isso logo. O que não pode acontecer é esta disputa interna acabar fortalecendo outros nomes e destruir o projeto do União Brasil, não só para 2024 como para 2026”, acrescentou.