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POLÍTICA Sexta-feira, 26 de Julho de 2019, 15:25 - A | A

Sexta-feira, 26 de Julho de 2019, 15h:25 - A | A

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Sintep diz que grevistas acampados na AL estão sendo impedidos de almoçar

Alexandra Freire - O Bom da Notícia

O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) denunciou que militares lotados na Assembleia Legislativa estavam proibindo a entrada de alimentos e a descida dos grevistas para que pudessem almoçar. A situação teria ocorrido na tarde desta sexta-feira (26).

 

Durante toda essa semana, os professores fizeram vigílias na Casa de Leis na tentativa conseguirem respostas às reivindicações, sendo a principal delas, o cumprimento da Lei Complementar n° 510/13, que garante aumento salarial.

 

Conforme o presidente do sindicato, Valdeir Pereira, em uma transmissão no Facebook, os manifestantes que estavam nas galerias estariam sendo impedidos de descerem para almoçar, mesmo com um documento assinado pela diretoria da Casa de que não haveria nenhum empedimento.

 

“Os companheiros que estão no auditório desde ontem, estão sem almoço apesar de documento que garante as condições das pessoas que estão acampadas na Assembleia. Uma guarnição da Polícia Militar não permitiu que nossos guerreiros descessem para se alimentar. Nós estamos buscando conversar com o presidente, Eduardo Botelho e outros deputados, para resolver essa situação”, disse.

 

O documento citado por Valdeir é uma notificação enviada ao Sindicato que assegura a permanência dos profissionais na Assembleia, mas que destaca que qualquer dano ao espaço ou móveis serão de responsabilidades da entidade sindical.

 

No vídeo, o presidente cita que os servidores só conseguiram almoçar às 14h, depois de duas horas de tratativas com a guarnição do Legislativo.

 

Manifestações

 

Nas últimas semanas, os trabalhadores da Educação tem intensificado as mobilizações na tentativa de sensibilizar o governador para que apresente um projeto.

 

Eles estão acampados na Assembleia Legislativa desde o início desta semana para pressionar os deputados a cobrar do governo um posicionamento.

 

Os grevistas fizeram um ato durante a reinauguração da Santa Casa de Cuiabá – que agora se chama Hospital Estadual Santa Casa – na última terça-feira (23), que contou com a presença do ministro de Saúde Luiz Henrique Mandetta.

 

Com faixas, cartazes, bandeiras e acorrentados, os servidores gritavam frases de ordem como “atende a educação”, “devolve o meu salário”, “cadê o meu salário” e “é ou não é piada de salão tem dinheiro para o agro, mas não tem dinheiro pra educação”.

 

Proposta

 

Reunião marcada para esta próxima segunda-feira (29), entre a deputada federal petista Rosa Neide, com o governador Mauro Mendes (DEM), o chefe da Casa Civil Mauro Carvalho e o secretário de Fazenda, Rogério Gallo, pode colocar fim à greve dos servidores da rede estadual de Educação, há dois meses paralisados.

De acordo com o deputado Ludio Cabral (PT), há uma possibilidade que o governo do Estado apresente uma proposta nesta reunião, ainda que o gestor democrata venha se mostrando irredutível quanto a conceder o benefício aos servidores, sob a justificativa que se oferecesse o aumento, ele[Mauro] extrapolaria o limite estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que estabelece teto de 49% com gastos com folha de pagamento.

 

doc

 

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