Chegou a hora de passar a régua em 2019. Ao longo deste ano, a indústria automotiva voltou a crescer, ainda que a crise na Argentina tenha reduzido as importações a partir do segundo bimestre. Tivemos a renovação dos dois carros mais vendidos do Brasil, Onix e HB20, além do lançamento de novas versões de vários SUVs.
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Já com o olhar em 2020, a reportagem do iG Carros revela 5 modelos totalmente inéditos que estarão no mercado brasieliro em 2020. Como Tracker, Duster e 208 serão renovações de carros que já existem, tomamos a liberdade de deixá-los de fora da lista. Para saber mais sobre eles, confira a lista dos 5 carros que vendem bem e vão mudar por completo no ano que vem no link acima.
1 - Citroën C5 Aircross
Nos próximos três anos, a PSA prepara uma grande investida para utilitários comerciais e SUVs . Serão três lançamentos até 2022, sendo que o primeiro deles chegará em algum momento de 2020: o C5 Aircross. Na prática, é o nosso Peugeot 3008 trajado com o "deux chevron".
Já faz certo tempo que a Citroën sonha em trazer o novo SUV para o Brasil - tanto que as versões Picasso e Grand Picasso da linha C4 saíram de linha sem fazer muito barulho ainda em 2018. A marca espera uma fatia do mercado de utilitários médios, dominada por Compass, Tiguan e Equinox. Versões ainda não foram confirmadas, mas podemos esperar pelo motor 1.6 THP, de 173 cv, com câmbio automático, de seis marchas.
2 - Ford Territory
A Ford perdeu quatro modelos de uma vez em 2019, fazendo com que as concessionárias fossem tomadas por apenas três modelos: Ka, Ka Sedan e EcoSport. Atendendo o pedido dos concessionários, a marca passa a investir em um novo SUV médio que será importado da China, o Territory.
Pouco foi dito sobre o Territory, mas sabe-se que o SUV deverá contar com itens como carregamento sem fio para celular, central multimídia e painel de instrumentos com telas de 10 polegadas. Na China, o Territory vem equipado com um 1.5 turbo, que rende 163 cavalos, que podem funcionar com câmbio manual ou automático, ambos de seis marchas.
3 - VW Polo e Virtus GTS
Quebramos a sequência de SUVs para falar que a Volkswagen também planeja o retorno da linha GTS no Brasil após 26 anos. Em meados de fevereiro, Polo e Virtus serão lançados em suas novas versões esportivas, totalmente inéditas. Ainda que faltem apenas três meses para o lançamento, a VW não divulgou de preços.
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Ambos os modelos terão motor 1.4, flex, capaz de render 150 cv com apenas etanol no tanque. O câmbio será apenas automático, de seis marchas, com hastes no volante para trocas sequenciais. As mudanças na linha GTS em relação às demais versões das linhas do Polo e do Virtus continuam com a barra estabilizadora de 21 mm de espessura, cluster com iluminação vermelha, emulação de áudio do motor e algumas funções extras do computador de bordo mais voltados para monitoramento do desempenho.
4 - Audi Q3 Sportback
A Audi quer entrar na modinha dos SUVs-cupês de 2020, e investirá no Q3 Sportback em meados do fim do ano que vem. Até a coluna B, o design é o mesmo do modelo convencional. Mas a partir dali, o utilitário é totalmente novo, com uma queda bem acentuada na traseira e um "corte de guilhotina".
Abaixo do capô, o modelo terá o motor 2.0 TSI de 230 cv de potência e 35 kgfm de torque - o mesmo de VW Jetta GLI, Golf GTI e Tiguan R-Line. A motorização faria sentido para o nosso mercado, uma vez que o modelo só foi anunciado com motor 1.4 turbo de 150 cv.
5 - Volvo XC40 Recharge
Confirmado no Brasil, o Volvo XC40 Recharge é apresentado como o primeiro carro 100% elétrico da marca sueca. Este é o primeiro de outros cinco modelos que serão lançados na categoria ao longo dos próximos cinco anos, integrando o plano global de que - até 2025 - 50% dos veículos da Volvo sejam elétricos. A outra metade do line-up será composta por versões híbridas (20% plug-in e 30% convencional).
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O Recharge conta com motores elétricos de 408 cv de potência e 63 kgfm de torque, que proporcionam autonomia máxima de 400 km com uma única carga. Nas unidades de recarga rápida, o modelo poderá recompor 80% de sua energia em apenas 40 minutos. Os radares e sensores infravermelho foram atualizados, beneficiando o modo de condução semi-autônoma.
Fonte: IG Carros e Motos