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CIDADES Sexta-feira, 01 de Junho de 2018, 16:10 - A | A

Sexta-feira, 01 de Junho de 2018, 16h:10 - A | A

COM APOIO DA PRF

Aeroporto Marechal Rondon volta a operar após atrasos por falta de combustível

Karollen Nadeska, da Redação

A Polícia Rodoviária Federal garantiu a escolta de uma carga de 150 mil litros de querosene, para o aeroporto internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande. Na manhã desta sexta-feira (01), voos foram cancelados por falta de combustível.


A Infraero, companhia responsável, informou por meio de nota, que todos os aeroportos afetados pela greve dos caminhoneiros, estão sendo monitorados pela empresa, de modo que tem contatado órgãos públicos para a segurança dos caminhões tanques nos terminais de embarque.


Ainda de acordo com a companhia, até o momento, apenas dois aeroportos registram falta de combustível: o de Palmas (TO), que tem previsão de receber caminhões tanque na próxima madrugada; e o Protásio de Oliveira, em Belém (PA). A impossibilidade de atender a demanda está prevista para acabar até o fim do dia.


O carregamento escoltado pela PRF saiu nesta manhã do município de Campo Grande (MS) e chegou na capital mato-grossense, já por volta das 12h. Um total de 490 mil litros de combustível já havia sido escoltado pelas equipes federais, ainda durante a manifestação dos caminhoneiros. A ação emergencial da polícia visa garantir as operações de voos e decolagens durante todo período de protesto.


A PRF informa que também está monitorando o retorno dos caminhões tanques até Paulínia (São Paulo), onde foram carregados com produtos para aviação.


Após abastecimento, aeroporto Marechal Rondon já está operando normalmente.


Greve dos caminhoneiros


O movimento que teve apoio de diversas entidades representantes e não representantes dos transportadores de cargas, impactou praticamente em todos os setores do Brasil. Greve motivou escassez de produtos alimentícios e falta de combustível nos postos. Houve casos de clientes que aguardaram por mais de 4 horas e não conseguiram abastecerem os veículos.


Os caminhoneiros solicitavam na pauta de reinvindicação, o reajuste do preço dos produtos derivados de petróleo e também das taxas de impostos aplicadas sobre o frete de cargas. Os manifestantes alegavam rombo do governo na retirada de impostos com a cobrança dos combustíveis.

 

Prevendo uma crise ainda mais intensa, o presidente Michel Temer (MDB), resolveu acatar o pedido e atendeu todas as reivindicações.

 

Confira a nota da Infraero

 

O abastecimento de combustível de aviação nos 54 aeroportos da Infraero está sendo estabilizado pelas fornecedoras. Ainda assim, a questão segue monitorada pela empresa, que mantém contato com órgãos públicos relacionados ao setor aéreo para garantir a chegada dos caminhões tanque aos terminais administrados pela Infraero.

 

 

Até o momento, apenas dois aeroportos registram falta de combustível: o de Palmas (TO), que tem previsão de receber caminhões tanque na próxima madrugada; e o Protásio de Oliveira, em Belém (PA), que aguarda a chegada de combustível de aviação para atender a sua demanda, exclusivamente de aviação geral e executiva (táxi aéreo, helicópteros, entre outras).

 

Ao passageiro, a Infraero recomenda que procure sua companhia aérea para consultar a situação de seu voo. Aos operadores de aeronaves, a empresa orienta que planejem seus voos de acordo com a disponibilidade de combustível na rota pretendida.

 

Clique aqui para verificar a quantidade de atrasos e cancelamentos na seção Situação dos Voos. É importante destacar que o motivo dos atrasos e cancelamentos deve ser verificado junto às empresas aéreas.