arquivo pessoal
No Brasil, o Dia dos Namorados é celebrado no dia 12 de junho, para comemorar o amor e o afeto que existem entre um casal. Nesta data, casais e namorados, trocam cartões, juras de amor e presentes com símbolos de coração, tais como as tradicionais caixas de bombons.
E para contar essas histórias de amor, o site O Bom da Notícia conversou com três casais de diferentes gerações, que têm no amor o denominador comum para celebrar.
O casal Anna Flávia Constantina e Francisco Dumont, de 20 e 21 anos, respectivamente, estão juntos há 2 anos e se conheceram em janeiro de 2019, em um bar em Cuiabá. Este será o terceiro ano juntos e apesar da pandemia da covid-19, irão sair para jantar, trocar presentes e, principalmente, celebrar o amor com todo cuidado e proteção que a circunstância exige.
“Para mim, é uma data para a gente se lembrar sobre o cuidado, carinho, romance no relacionamento, que, às vezes, podem ser um pouco esquecidos devido a correria do dia-a-dia”, disse.
Para mim, é uma data para a gente se lembrar sobre o cuidado, carinho, romance no relacionamento, que, às vezes, podem ser um pouco esquecidos devido a correria do dia-a-dia
Antes da pandemia, Constantina relata que a primeira comemoração foi em um jantar extremamente romântico. Já em 2020, durante a pandemia, o casal teve que se adaptar, por isso, os presentes foram encomendados e entregues por delivery de algumas lojas que estavam começando a adotar esse novo modelo de entrega. O jantar, igualmente, foi através de delivery e em casa. Contudo, ainda assim, a noite foi romantica e especial.
“O Dia dos Namorados tem sido uma data muito especial para mim desde pequena. Tive bons exemplos em casa sobre amor, romance, cumplicidade, carinho e cuidado no relacionamento. Meus pais sempre faziam algo, mesmo que fosse algo bem singelo, e não era incomum ter flores, café da manhã e cartinhas sendo recebidas durante essa data, que inclusive, ocorre até hoje. Então, sempre quis passar essa data com alguém que eu pudesse ter essa troca e reciprocidade. Eu me sinto muito feliz de poder ter um dia só para comemorar essa união, de poder celebrar o amor, de ter ao meu lado uma pessoa incrível, parceiro, companheiro e, principalmente, me sinto muito privilegiada por ter alguém que faz esse dia ainda ter toda a magia de um primeiro encontro”, pontuou.
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Diferentemente de Anna Flávia e Francisco, que ainda estão no mágico namoro, o casal Ágatha Francis e Carlos Humberto, de 33 e 43, respectivamente, há 13 anos tornaram-se eternos namorados. O casal namorou durante 6 anos antes de oficializar a união.
“Nos conhecemos na faculdade, no terceiro ano do curso de ciências contábeis da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), quando tive que transferir meu curso do período matutino para o noturno. Primeiro ficamos amigos, fazíamos trabalhos juntos até ele se declarar para mim e me pedir em namoro. Inclusive, nossa música nessa época era “Pensando em você”, da Cláudia Leitte”, explicou.
Antes da pandemia, os eternos namorados gostavam de comemorar o amor, todos os anos, através de um jantar romântico em um bom restaurante. Contudo, desde 2020, devido a pandemia, o casal vem comemorando a data em casa, atráves de um jantar especial e romântico com a companhia de sua filha de 4 anos.
Durante os quase 8 anos casados, o casal afirma que, com o tempo e as circunstâncias, o modo de demonstrar e comememorar a data, muda naturalmente, principalmente, após os filhos. “A fase do namoro que na verdade é a fase da conquista é muito mais romântica, ardente, intensa, mas é necessário manter o vigor do casamento e o dia dos namorados é uma ótima oportunidade para isso. O tempo e os anos de casamento trazem outros sentimentos e experiências que não existiam na fase do namoro como a cumplicidade, sabedoria, intimidade, valorização do relacionamento e da família”, pontua.
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Já o casal da terceira idade, Sônia Maria e José Rafael, de 65 e 70 anos, respectivamente, estão casados há 54 anos e afirmam que, o significado do namoro e o jeito de namorar pode mudar durante os anos, mas o sentimento do amor continua o mesmo.
Cultivando o sentimento desde pequenos, o casal se conheceu por morarem próximos e se verem com frequencia. “Eu passava desde criança na porta da casa dele para poder ir à escola. Nós nos conhecemos, começamos a namorar e, logo em seguida, casamos”, conta.
Durante o namoro, o casal trocava presentes, porém, após o casamento, as surpresas cessaram. Sônia explica que a falta de comemoração é devido a escassa demonstração de afeto de seu marido. Contudo, se emociona ao lembra que, em um determinado ano no Dia dos Namorados, de surpresa, José a presenteou com um vestido, o qual ela guarda até hoje como lembrança.
“Agora, quando chega o Dia dos Namorados, quando lembramos, ele me parabeniza e me dá um abraço”, disse.
Mesmo passando por profundas transformações e com as diferenças de afeto, é através do amor que Sônia mantém seu casamento sólido e com a chama da paixão nos pequenos detalhes.