A greve geral anunciada por parte dos caminhoneiros para esta quinta-feira (4/12) não saiu do papel. Apesar das convocações feitas nas redes sociais, motoristas de várias regiões do Brasil não aderiram ao movimento, e o trânsito nas principais rodovias federais seguiu normal ao longo do dia, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
De acordo com o Metrópoles, não houve registro de bloqueios ou qualquer mobilização que caracterizasse paralisação da categoria. Estados como Rio de Janeiro e São Paulo, onde se esperava maior concentração de protestos, também amanheceram sem qualquer ato.
A expectativa dos organizadores era de adesão nas cinco regiões do país, com foco principalmente no Sudeste. Na quarta-feira (3/12), linhas de convocação circulavam em grupos de motoristas, prevendo atos coordenados. A greve, porém, não se confirmou.
Um dos representantes do movimento, Francisco Burgardt, do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens de Ourinhos (Sindicam-SP), afirma que o ato seguiria todas as exigências legais. Ele diz ter protocolado um ofício no Palácio do Planalto na segunda-feira (1º/12) informando oficialmente o governo sobre a paralisação.
Ao Metrópoles, Burgardt ressaltou que espera que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresente alternativas concretas para melhorar as condições de trabalho dos caminhoneiros. Entre as principais reivindicações estão a estabilidade contratual, o cumprimento efetivo das leis do setor, a revisão do Marco Regulatório do Transporte de Cargas e a concessão de aposentadoria especial após 25 anos de atividade comprovada.
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