Sexta-feira, 04 de Julho de 2025

O BOM DA VIDA Domingo, 02 de Agosto de 2020, 10:08 - A | A

Domingo, 02 de Agosto de 2020, 10h:08 - A | A

"OPERAÇÃO SÓ RIA"

Palhaços usam tecnologia e levam alegria a doentes, vítimas da covid-19

Vivian Nunes/ Especial para O Bom da Notícia

Foto: Arquivo Pessoal

Aluísio Santos de Carvalho Júnior é um dos fundadores do grupo de voluntários e também conhecido nos hospitais como palhaço Mocorongo

A pandemia de Covid-19 fez com que as apresentações de palhaços para crianças e idosos, em hospitais, fossem suspensas. Mas os voluntários da ‘Operação Só Ria’ deram um jeito de continuar o trabalho que é feito à década.

Com um novo método, o grupo usou a internet e passou a levar alegria para os pacientes vítimas do novo coronavírus por meio de videoconferência.  

O grupo conta com cerca de 50 voluntários e são divididos em sete equipes para atuar em sete hospitais de Cuiabá e Várzea Grande. Assim, hoje, oferecem alegria ao Hospital Santa Casa, Santa Helena, Júlio Muller, Hospital de Câncer, Novo Pronto Socorro, Hospital Metropolitano e Santa Rosa. 

O odontólogo Aluísio Santos de Carvalho Júnior, 33 anos, é um dos fundadores do grupo de voluntários e também conhecido nos hospitais como palhaço Mocorongo. Ele conta que as visitas online têm dado certo e os pacientes estão interagindo bastante.

“Temos tentado ao máximo manter alegria dentro dos hospitais através das visitas online”  

Temos tentado ao máximo manter alegria dentro dos hospitais através das visitas online

De acordo com o palhaço Mocorongo, toda a semana o grupo liga para as enfermeiras chefes de cada hospital para pedir a lista dos pacientes que estão internados no dia das visitas. Assim, cada voluntário adota um número e inicia as vídeos chamadas.  

As redes sociais e aplicativos de conversas garantem aos voluntários a chegar aos pacientes e falar de outros assuntos que não sejam só sobre doenças, assim, fica mais fácil a interação.  

Como ser um voluntário?

Para os interessados em fazer parte da ‘Operação Só Ria’, é preciso passar por um processo de avaliação e, sendo aprovado, entrará para o projeto. O grupo tem, inclusive, uma escola de palhaço, para a formação em curso de três meses, na qual é capacitado para se tornar um palhaço de hospital.