O deputado estadual Wilson Santos (PSDB) voltou a defender a taxação do agronegócio no Estado neta semana. O parlamentar tucano sugere a criação de uma legislação similar a existente no Estado do Mato Grosso do Sul, onde as empresas locais destinam 50% dos produtos agrícolas para o mercado interno.
De acordo com ele, isso pode elevar a receita do Estado em cerca de até R$ 800 milhões por ano. “Mato Grosso do Sul utilizou um decreto estabelecendo que nenhum produto rural, nenhuma cooperativa, nenhuma trading, seja a gigante Bunge, seja a Amaggi, ADM, Cargill, nenhuma gigante mundial estaria autorizada a exportar mais de 50% de produtos primários produzidos em Mato Grosso Sul”, explicou.
Santos afirma que foi a implantação desta proposta que fez com que o Estado vizinho tivesse um acréscimo de aproximadamente R$ 250 milhões em sua receita.
“Esses dados são de 2016. É provável que essa arrecadação já tenha ultrapassado os R$ 300 milhões ano”, completou.
Partindo disso, o deputado acredita que, se essa medida for implementada em Mato Grosso, haverá um incremento na receita de algo em torno de R$ 800 milhões por ano, tendo em vista que o agronegócio em Mato Grosso Sul tem cerca de 1/3 do tamanho do de Mato Grosso.
“E quatro anos o governador Mauro Mendes terá mais de R$ 3 bilhões de dinheiro novo para fazer políticas públicas, para investir em infraestrutura e para industrializar Mato Grosso”, disse.
A taxação do agronegócio como alternativa de incremento na receita está sendo levada em consideração pelo governador eleito Mauro Mendes (DEM). Até mesmo os principais aliados do democrata defendem a aplicação da medida.