Domingo, 22 de Junho de 2025

POLÍTICA Terça-feira, 22 de Maio de 2018, 06:30 - A | A

Terça-feira, 22 de Maio de 2018, 06h:30 - A | A

BOCA NO TROMBONE

Eder aponta irregularidades na gestão de Ferra e Prado no MPE

Kamila Arruda, da Redação

O ex-secretário de Estado Éder Moraes se propõe a fazer uma acareação com qualquer membro do Ministério Público Estadual (MPE) no que se refere as investigações sobre a suposta emissão irregular de cartas de créditos a membros do órgão ministerial. O tema vem sendo tratado por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso após denúncia do próprio ex-gestor.

 

Eder afirma provas “contundentes e irrefutáveis” que demonstram “malversação” do dinheiro público por parte de integrantes do MP.

 

“Tenho certeza absoluta e cristalina das ilegalidades praticadas na emissão das Cartas de Crédito do Ministério Público Estadual. Eles preferem me atacar, quando deveriam explicar com clareza porque emitiram cartas de crédito em papel sulfite. Não fizeram, se quer, estudo de impacto fiscal, não providenciaram dotação orçamentária e nem financeira, não fizeram lei especifica, e ainda há fortes indícios de manipulação dos números, o que geraram prejuízo aos poderes constituídos e às prefeituras”, disse o ex-secretário em entrevista ao site O Bom da Notícia.

 

Segundo Eder, os pagamentos irregularidades foram feitos durante a gestão dos promotores Marcelo Ferra e Paulo Prado. Ele acredita que, os membros da Corte Ministerial estão impunes graças a uma “casta privilegiada”.

 

“Cometeram toda sorte de ilícitos e crimes e estão impunes como uma casta privilegiada da sociedade intocável e pseudos paladinos da moral. Os próprios servidores do MPE atestaram isso dizendo que houve irregularidades gravíssimas. O Tribunal de Contas impôs penalidades aos gestores Marcelo Ferra e Paulo Prado, e depois de dois anos dormindo nas relatorias do TCE, resolveram dizer que não houve má fé para tentar eximi-los da culpabilidade. Se fosse o mesmo caso com um gestor da Assembleia Legislativa ou do Poder Executivo já estariam no CCC“, asseverou Éder.