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POLÍTICA Terça-feira, 04 de Setembro de 2018, 14:14 - A | A

Terça-feira, 04 de Setembro de 2018, 14h:14 - A | A

ELEIÇÕES 2018

Empresário desiste e Mauro Savi tenta registrar candidatura à reeleição

Kamila Arruda, da Redação

O deputado estadual Mauro Savi (DEM) deve ir à reeleição neste ano. O democrata irá protocolar o pedido de registro de sua candidatura junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) na tarde desta terça-feira (4).

 

O parlamentar deverá ocupar a vaga que, até então, estava sendo ocupada pelo empresário Jeremias Prado dos Santos (DEM), que já oficializou a desistência de sua candidatura à Justiça Eleitoral. Os motivos que levaram o empresário a recuar da disputa, entretanto, são desconhecidos.

 

Savi já obteve o aval dos partidos que compõe a coligação “Pra Mudar Mato Grosso IV”, formada pelos partidos DEM-PDT-PSC-MDB-PHS-PMB- PSD, do qual Jeremias fazia parte.

 

O deputado só conseguiu pedir o registro agora porque estava preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC). Na época das convenções partidárias, o democrata chegou a pedir ao seu partido que tivesse a sua candidatura à reeleição registrada, mesmo estando detido. A legenda, entretanto, não acatou o pedido.

 

Pouco tempo depois o parlamentar deixou a prisão graças a uma decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Mesmo assim, ele ainda não conseguiu registrar a sua candidatura, uma vez que o prazo estipulado pela Justiça Eleitoral já tinha expirado.

 

Desta forma, ele só poderia participar do pleito caso houvesse alguma desistência, o que ocorreu nesta terça-feira (04). Agora, ele terá cerca de 30 dias para realizar a campanha eleitoral.

 

Vale lembrar, entretanto, que Savi foi solto, mas cumpre uma série de medidas cautelares. Entre elas, se recolher no período noturno, assim como nos dias de folga. Além disso, ele está proibido de deixar a comarca de Cuiabá.

 

A defesa do parlamentar deve impetrar com um pedido de suspensão das restrições, assim que o registro de candidatura for aceito pelo TRE.

 

Savi foi preso durante a segunda fase da “Operação Bereré”, intitulada Bônus. Ele é acusado de ser um dos líderes do esquema criminoso que desviou cerca de R$ 30 milhões dos cofres públicos por meio de um contrato fraudulento firmado entre o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e a EIG Mercados Ltda.