Em entrevista à Rádio Conti FM, nesta última quarta-feira (19), o senador Jayme Campos (UB) afirmou defender que o partido União Brasil chegue ao ‘bom senso’ sobre quais medidas serão adotadas para definir o candidato que irá disputar a Prefeitura de Cuiabá.
Salientando que os desejos dos correligionários, deputado estadual Eduardo Botelho e do secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, em concorrer são válidos.
“Surgiu a possibilidade de o Botelho ser candidato a prefeito, assim como, Fábio Garcia, mas o que acontece? Tivemos uma reunião lá atrás, e em princípio o Botelho queria uma posição sobre qual seria o critério para definir o candidato, mas quando se falou em pesquisa o Fábio empinou a carroça! Porém, tenho particularmente defendido que a gente chegue a um por termo de forma consensual, pois, acho que é direito tanto do Botelho quanto do Fábio terem este desejo de disputar a Prefeitura de Cuiabá”, disse
Ressaltando que, entretanto, a competição interna entre ambos vem tomando proporções ruins para a imagem do partido. Assim, Jayme recomendou que o primeiro passo da sigla a ser dado é criar o diretório municipal, ‘porque se somos aliados vamos sentar e dialogar de forma civilizada’. “
"Agora o que precisa ser feito? Prevalecer o bom senso, eu já disse e repito: primeiro precisa ser feito o diretório, pois, acabou o União Brasil em todo território nacional, e nós tivemos um prazo para criar até 10 comissões provisórias em Mato Grosso, fizemos, mas não passou e agora estamos fazendo no mínimo 20 para darmos guarita jurídica ao partido. Então, eu acho que precisam sentar urgentemente, porque está tomando um rumo muito ruim a competição entre Fábio e Botelho pelos bate-bocas na imprensa, e isso é ruim porque se somos aliados vamos sentar e dialogar de forma civilizada. Sobretudo, levando em consideração que aquele que for melhor, eu tenho que respeitar”, pontuou
Ao lembrar os correligionários do União Brasil 'que não se pode subestimar’ os adversários que vão estar nas eleições majoritárias municipais. Sem falar que estas rugas podem de tal forma se cristalizar que - em um futuro próximo -, ‘os cidadãos que votam no Botelho não mais votariam em Fábio e vice versa’, em caso da legenda oficializar a escolha por um nome.
“Está chegando ao ponto do Botelho está caminhando nas ruas de Cuiabá 24 horas do dia, imagino até que nem deve estar dormindo. O que não é diferente do Fábio. Vai chegar um momento que eu não sei o que pode-se fazer, — e isso não é bom na política. Precisamos nos unir, porque da forma que esta corre o risco de perdemos a eleição. E sabe porquê? Porque não podemos subestimar o Abílio, o Lúdio e os outros nomes que podemos ter aqui”, explicou.