Segunda-feira, 30 de Junho de 2025

POLÍTICA Quarta-feira, 15 de Maio de 2024, 17:54 - A | A

Quarta-feira, 15 de Maio de 2024, 17h:54 - A | A

CP SUSPENSA

Magalhães diz que petista foi injusta ao acusar vereadores de ajudar Pinheiro em Comissão Processante

Evelyn Siqueira/ O Bom da Notícia

O vereador Eduardo Magalhães (Republicanos) afirmou durante conversa com a imprensa nesta terça-feira (14), na Câmara Municipal, que a colega de parlamento Edna Sampaio(PT), agiu de forma injusta, ao acusar os vereadores que fazem parte da Comissão Processante contra o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), de preparar um relatório favorável para mantê-lo no cargo.

Enfatizando que Edna apenas participou de uma reunião da Comissão, Eduardo assegurou compreender que o intuito da petista era dar mais tempo ao emedebista de recorrer contra a Processante. 'Como sempre isto faz parte do jogo político’. 

“Acho que a vereadora Edna, ela foi muito injusta, porque ela não participou de reuniões, então como que eu posso falar de uma reunião que eu não participei! Então, por aí já complica, pois ela participou apenas de uma reunião e ela sabia que quando ela saísse desta comissão teria que ocorrer um novo sorteio e com isso o prefeito ganharia mais tempo, ou seja, se ela quer ajudar o prefeito, Emanuel Pinheiro, não tem problema nenhum isso faz parte do jogo da política, mas eu acho que para fazer isso ela não precisava jogar a Câmara inteira na vala comum”, disse

Durante a declaração, Eduardo lembrou que já participou de uma reunião da comissão e não observou ‘nada de combinado’. No entanto, ressaltou que caso desconfie dos colegas irá confeccionar um relatório separado.

“Até o presente momento, não vejo nada de combinado entre os pares e como eu já falei: caso eu perceba que existe alguma coisa que não convém com aquilo que acredito eu irei fazer um relatório paralelo, mas até o momento não vejo necessidade disso”, pontuou.

Só para lembrar, pouco depois da declaração do vereador o juiz Márcio Aparecido Guedes, da 2ª Vara Especializada da Fazenda Pública, deu prazo de 10 dias para que a Câmara de Cuiabá se manifeste sobre o mandado de segurança protocolado pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) pedindo, liminarmente, a suspensão da Comissão Processante aberta contra ele.

O magistrado ainda argumentou 'que mesmo que ela continuasse, a não resolução das irregularidades encontradas poderiam resultar na anulação do procedimento na Casa de Leis, o que seria um desperdício de tempo, e descrédito na atuação dos próprios impetrados'.