Segunda-feira, 25 de Agosto de 2025

POLÍTICA Segunda-feira, 25 de Agosto de 2025, 15:20 - A | A

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CÂMARA FEDERAL

“Mais um caso de feminicídio expõe urgência de proteção às mulheres”, alerta deputada

O Bom da Notícia/Assessoria

A morte brutal da fonoaudióloga Ana Paula Abreu Carneiro, de 33 anos, vítima de feminicídio em Sinop neste domingo (24), levou a deputada federal Coronel Fernanda (PL-MT), que também exerce o cargo de Procuradora da Mulher na Câmara Federal, a reforçar o alerta sobre a gravidade da violência contra a mulher no estado e no país.

Segundo as investigações, Ana Paula foi assassinada a facadas dentro de casa pelo marido, que foi preso em flagrante. A parlamentar manifestou solidariedade à família e destacou que cada novo caso de feminicídio deve ser tratado como um grito de urgência para que políticas públicas sejam fortalecidas.

“Não podemos mais admitir que mulheres continuem sendo vítimas de tamanha brutalidade. Ana Paula tinha apenas 33 anos, uma vida inteira pela frente, interrompida de forma covarde. Como Procuradora da Mulher, reafirmo meu compromisso de lutar por leis mais rígidas, por acolhimento humanizado às vítimas e por ações efetivas de prevenção”, disse Coronel Fernanda.

A deputada lembrou ainda que é relatora do Projeto de Lei 583/2021, que garante atendimento prioritário e humanizado às vítimas de violência sexual por parte das autoridades policiais, do Ministério Público e da Defensoria Pública, assegurando tratamento digno e respeitoso em todas as fases da investigação e do processo penal.

“Esse projeto é um passo fundamental para romper o ciclo de violência e evitar que a vítima sofra uma segunda agressão institucional. Precisamos de um sistema de justiça que acolha, proteja e dê condições para que as mulheres denunciem sem medo”, afirmou.

Coronel Fernanda destacou que a Procuradoria da Mulher da Câmara segue acompanhando de perto os índices de violência contra mulheres em Mato Grosso, um dos estados com maior taxa de feminicídios do Brasil, e que não medirá esforços para ampliar a rede de proteção.

“Enquanto houver mulheres assassinadas por serem mulheres, nossa luta será incansável. Justiça por Ana Paula e por todas as vítimas de feminicídio”, pontuou.