Quinta-feira, 16 de Maio de 2024

POLÍTICA Segunda-feira, 29 de Abril de 2024, 08:22 - A | A

Segunda-feira, 29 de Abril de 2024, 08h:22 - A | A

‘Má GESTÃO’

Mauro Mendes diz que Cuiabá muda se houver uma 'intervenção dentro da prefeitura da capital'

Luciana Nunes/ O Bom da Notícia

Crítico feroz da administraçao do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro(MDB), o governador Mauro Mendes (União) afirmou esta última semana, à imprensa, e por mais de uma vez, que só foi a Saúde voltar para as mãos do gestor da capital para novamente colapsar.

As declarações de Mendes têm sido feitas após uma série de eventos vindo à tona na área como unidades de saúde lotadas, ameaças de greve e notificação do Ministério Público do Estado (MPMT) para que Cuiabá cumpra acordo de repasse mais R$ 15,5 milhão à pasta. E poucos meses após a intervenção decretada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, em março de 2023, atendendo pedido do Ministério Público do Estado, e retornando à Emanuel no final de dezembro.

“Estadualizar o HMC e o São Benedito está fora de questão, agora, se quiserem uma intervenção na prefeitura para acabar de vez com essa conversa de vez, eu topo. Não podemos passar a mão na cabeça dos incompetentes e dos desonestos”, disse Mauro.

“Foi feito uma intervenção em Cuiabá, os Poderes todos reconheceram que a Saúde melhorou. E quatro meses depois da saúde retornar à administração, o setor piorou violentamente, o que fazer? Deixar a população sofrer ou tomar uma decisão mais drástica?”, questionou Mendes.

Diante das dificuldades financeiras e de diversos outros fatores que tem fragilizado a Pasta e descredibilizado a gestão da capital, Emanuel Pinheiro tem agora defendido a estadualização do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e do Hospital São Benedito. Já Mauro vê necessidade de uma decisão mais drástica: 'reallizar uma intervenção na própria prefeitura, já que está se mostrando ineficiente e incapaz de gerir a saúde”, completou. 

A intervenção na Saúde de Cuiabá foi decretada pela Corte de Justiça ano passado, inicialmente, por 90 dias, mas foi prorrogada até 31 de dezembro. O pedido formulado pelo MPE, se pautou em inúmeras irregularidades que ocorriam desde 2018, resultando em um colapso do sistema, deixando a população desassistida.

Em 18 de dezembro, o desembargador Orlando Perri homologou um TAC que suspende a intervenção a partir de janeiro.

Além da intervenção, Pinheiro carrega em seu currículo ao longo destes sete anos no comando da prefeitura, 19 operações policiais, e detém o título de ter o maior número de operações policiais dentre os prefeitos das capital no Brasil.