A Justiça Militar de Mato Grosso absolveu por unanimidade, nesta terça-feira (09/12), os policiais Cb PM Joanizio da Silva Souza, Sd PM Gustavo Enrique Pedroso Jesus e Sd PM Jhonata Ferreira Gomes. A decisão encerra o processo sobre uma ação policial ocorrida em 3 de julho de 2024, perto do bar “Tatu Bola”, em Cuiabá.
O juiz relator do caso entendeu que os policiais não cometeram nenhum crime e que a ação foi totalmente legítima e correta. A decisão foi baseada nas provas apresentadas durante o processo.
O que aconteceu
No dia do ocorrido, a equipe da PM atendia a um chamado envolvendo um homem que se recusava a obedecer às ordens e agia de forma agressiva. Durante a abordagem, um grupo de pessoas que aparentava estar sob efeito de álcool começou a interferir no trabalho dos policiais, causando uma grande confusão.
Essas pessoas se aproximaram da equipe, filmaram a ação de perto, ofenderam os policiais e tentaram incentivar outros frequentadores do local a se voltarem contra a guarnição. Um dos civis chegou a puxar o colete de um dos policiais, o que aumentou muito o risco para a segurança de todos.
Testemunhas confirmaram a interferência
Várias testemunhas ouvidas no tribunal, incluindo pessoas que não tinham relação com os acusados, confirmaram a versão dos policiais. Elas disseram que o grupo de civis tinha a clara intenção de atrapalhar o trabalho da polícia.
A decisão da Justiça
Ao analisar as provas, a Justiça Militar concluiu que a ação dos policiais foi legal e que as acusações feitas pela promotoria não tinham fundamento. Por isso, o colegiado decidiu, de forma unânime, absolver os três policiais de todas as acusações.
Apoio da Associação
A Associação de Cabos e Soldados da PM e dos Bombeiros de Mato Grosso deu todo o suporte jurídico necessário aos policiais, custeando a defesa desde o início da investigação até o julgamento.
Justiça e reconhecimento
A decisão da Justiça reconhece que a ação da polícia foi legal, correta e necessária naquele momento. A sentença reforça a importância de garantir a segurança jurídica aos militares que enfrentam acusações injustas no exercício de sua função.
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