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POLÍTICA Quinta-feira, 10 de Novembro de 2022, 09:21 - A | A

Quinta-feira, 10 de Novembro de 2022, 09h:21 - A | A

'INCONFORMADOS'

Botelho diz que o novo presidente está certo ao evitar falar sobre as manifestações bolsonaristas

Evelyn Souza/O Bom da Notícia

Nesta quarta-feira (09), em conversa com jornalistas,  o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho (UB), reafirmou seu posicionamento sobre o direito da população de se manifestar, sem fechar avenidas ou rodovias. Para ele, o direito de protestar é válido desde que pacificamente.

Os protestos ocorrem  desde o último dia 30 de outubro, segundo turno das eleições presidenciais, e são contra a vitória do petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com mais de 2 milhões de votos sobre o atual presidente da República, Jair Bolsonaro(PL), que buscava a reeleição.

“Volto a reafirmar, as manifestações é um direito de todos! O que não é cabível, é trancar BRs e rodovias. Como disse o presidente, se as manifestações forem pacíficas, elas são bem-vindas”, afirmou

Questionado sobre a posição de Lula de evitar falar sobre as manifestações, Botelho alegou que o novo presidente estaria certo e que o momento é que fique calado, sob o argumento que declarações neste momento irá ‘piorar’ a situação.

“Acredito que neste momento o Lula está fazendo o certo, em ficar calado, porque  não irá resolver nada e também as manifestações são contra ele, ou sejam, se ele falar algo as coisas irá piorar, portanto melhor ficar quieto!”, disse.

Ainda que o novo presidente nesta última quarta, tenha pedido investigação sobre possíveis financiadores das manifestações e classificar os pedidos de 'intervenção militar', como 'sem pé, nem cabeça'. Após se reunir com vários atores políticos no Congresso nacional e depois da divulgação nos veículos de comunicação do país do relatório das Forças Armadas sobre as eleições e o sistema eletrônico de votação. Enviado pelo Ministério da Defesa ao Tribunal Superior Eleitoral, constando que não foram encontradas irregularidades no processo eleitoral e que os boletins de urna impressos estão em conformidade com os dados disponibilizados pelo TSE.