O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Eduardo Botelho(DEM), revelou que teria recebido a sinalização do governo do Estado, sobre o pagamento de 50%, dos R$ 7 milhões das emendas impositivas até o mês de agosto e o restante até o final de ano.
Após reunião realizada no Palácio Paiaguás, no final da semana passada, com o secretário da Casa Civil, Mauro Carvalho, em que ainda participaram os parlamentares Ondanir Bortolini(PSD), Dilmar Dal Bosco(DEM), deputada Janaina Riva(MDB), e o presidente da Assembleia, Max Russi.
"Nos reuninos na Casa Civil porque estamos terminando o 1º semestre e ainda não conseguimos empenhar nenhuma das emendas. O que não podemos deixar acontecer é chegarmos no final do ano e o governo informar que não dá mais tempo de empenhar as emendas impositivas dos deputados. Então é essa a nossa preocupação, pois já passou metade do ano e ainda não houve nenhum empenho neste sentido. Mas na reunião o governo começou a sinalizar a possibilidade de empenhar em torno de 50% das emendas, até o mês de agosto e até para o final do ano o restante".
Ainda de acordo com Botelho, o governo teria garantido já comunicar os secretários, para que autorize os empenhos dessas emendas.
Também revelando, em conversa com os jornalistas, que este ano, por conta da pandemia, deverá ser antecipado o recesso na Assembleia Legislativa. Assim, as sessões que seriam realizadas no mês de julho, vão ocorrer agora, claro, com aumento no número destas sessões. Agora, os deputados correm para votar assuntos importantes antes do recesso do meio do ano, que em vez de 15 dias, será de um mês.
"O pessoal resolveu antecipar e foi uma discussão feita pela Comissão de Saúde, com todos. E houve uma votação do Colégio de Líderes, onde a maioria optou por esse recesso agora. Nesta semana, vai ser feito dois dias de sessões ou até 6 sessões na semana que vem. Já que Mato Grosso não consegue reduzir o número de mortes, ficando sempre aí na casa dos 40%".
Botelho garantu, porém, que não haverá nenhum prejuízo quanto as votações e os projetos, sejam as propostas da Casa ou aquelas encaminhadas pelo governo, ao parlamento. "Não haverá prejuízo nenhum, se precisar, evidentemente, que será convocado sessões extraordinárias".