Deputado federal Coronel Assis (União-MT) e o deputado estadual Elizeu Nascimento (PL) estiveram em Confresa nesta última quinta-feira (18) para recepcionar os policiais que participaram da Operação Canguçu, que perseguiu por 39 dias, os criminosos que fizeram o cerco à Confresa (distante 1.058 km de Cuiabá), em 9 de abril
“São verdadeiros heróis que arriscaram suas vidas para tirar de circulação os bandidos que estavam fortemente armados, que tocaram o terror em Confresa e assustaram o país. Para valorizar esses homens e mulheres valorosos que requeri a moção de aplauso na Câmara Federal como forma de reconhecimento e valorização do trabalho prestado à Segurança Pública”, afirma o deputado federal Coronel Assis.
Ao todo, 350 policiais de Mato Grosso, Tocantins, Goiás, Minas Gerais e Pará foram mobilizados para a Operação Canguçu, que resultou na prisão de 5 envolvidos e 18 mortes de criminosos.
Por meio de requerimento Coronel Assis homenageará - em sessão na Câmara Federal -, no dia 5 de julho, os agentes policiais que participaram do cerco ao bando.
De acordo com o deputado Elizeu (PL, os PMs que estiveram na Operação Canguçu são merecedores de moções de aplausos por ato de bravura, pois empregaram suas forças e energias para salvaguardar a população.
Elizeu ainda prometeu buscar parceria entre colegas de Casa de Leis para assegurar promoção dos agentes.
Com o fim dos trabalhos operacionais, os militares regressam para suas respectivas cidades.
Entenda
No início de abril, bando fortemente armado aterrorizou moradores de Confresa durante assalto à empresa Brinks. O município tem pouco mais de 30 mil habitantes.
No ataque - conhecido como 'novo cangaço' -, os assaltantes exibiram fuzis pelas ruas da cidade, realizando inúmeros disparos para cima, invadiram um quartel da Polícia Militar e a sede do Corpo de Bombeiros, queimaram veículos e derrubaram o muro da empresa de valores Brinks.
De acordo com testemunhas, os bandidos chegaram à tarde na cidade e foram direto ao quartel da Polícia Militar, onde renderam um policial, roubaram armamento e atearam fogo no prédio. Em seguida, andaram pelas ruas do município atirando pra cima até a sede da empresa de segurança e transporte de valores, a Brinks.
Em vídeos nas redes pode-se ver imagens dos criminosos explodindo o prédio para acessar o local.
Apesar de todo estardalhaço, segundo a empresa, os bandidos não levaram o dinheiro.
Na fuga realizada pela BR 158, os bandidos encontraram com as equipes policiais que foram acionadas em Vila Rica e houve troca de tiros. Eles conseguiram fugir pela região que dá acesso à Santa Terezinha. Onde - na aldeia indígena Itxalá -, abandonaram dois veículos que usaram na fuga: uma Toyota SW4 e uma Land Rover Range Rover Sport.
Em um dos veículos, a polícia encontrou marcas de sangue, sinalizando a possibilidade de alguns dos bandidos terem sido feridos nos confrontos.
No início da caçada, 10 de abril, por meio de nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública já havia sinalizado que todas suas forças de segurança estariam atuando na ação contra os criminosos e que receberiam apoio da Polícia Federal e também das secretarias de Segurança dos estados que fazem divisa com Mato Grosso como Pará, Tocantins e Goiás.