A Presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania, Idosos e Pessoas com Deficiência, Maysa Leão (Republicanos), reuniu coordenadores das Unidades de Saúde Mental do Estado e do Município de Cuiabá para debater questões envolvendo a vulnerabilidade destes profissionais e dos pacientes nos serviços oferecidos à população, em reunião da comissão a qual preside.
“Essa casa esteve não só parabenizando aqueles profissionais que estão na linha de frente, que muitas vezes atuam em unidades que não tem a menor condição de funcionamento, mas ouvindo as demandas da classe”, afirmou a vereadora Maysa, que irá agendar uma audiência pública para que todos os vereadores possam se aprofundar no tema.
Estiveram presentes na comissão, a Dra° Karinna Faro, pediatra do neurodesenvolvimento; Márcio Frederico, coordenador de reabilitação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS); Jéssica Yumi, gerente do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II; Greice Rosa, psicóloga do Caps infanto-juvenil; Fernanda Vasconcellos, responsável técnica do Caps infanto-juvenil; Kerly Borges, coordenadora técnica da SMS; Thalisson de Oliveira, responsável técnico do Caps infanto-juvenil Adolescer; Claudenilde Lopes, coordenadora de saúde mental da SMS; Carmem Valdirene, responsável técnico do Caps I; Solanyara Nogueira, técnica da Escola de Superior de Saúde Pública; Viviane Maria Carvalho Lima, coordenadora do Caps AD - Álcool e Drogas e Luciane Cassini, coordenadora do Capsi Curumim.
“Pela primeira vez houve aqui na Câmara de Cuiabá uma reunião com representantes da Saúde mental do Estado e do Município de Cuiabá e nós debatemos a necessidade da unificação do fluxo da saúde mental no município de Cuiabá. Para que de fato uma luta de 22 anos se torne realidade ", declarou a vereadora Maysa Leão no plenário, sobre a reunião da comissão, que não só celebrou o dia internacional da saúde mental, mas ouviu as reivindicações dos profissionais que estão na linha de frente.
Dentre as demandas apresentadas pelos profissionais, estão denúncias de unidades sem ar condicionado e sem infraestrutura para o desenvolvimento de um trabalho digno, carentes de espaços físicos adequados, além da falta de investimento financeiro, de planos de carreira para profissionais, acesso à qualificação, debate unificado sobre o fluxo de atendimento, e um sistema de tecnologia que possa trazer o histórico de pacientes, prevenindo casos como o que ocorreu entre o Caps Adolescer e o Caps Curumim, a qual um jovem foi medicado duas vezes, por falta de comunicação entre as unidades.
Os encaminhamentos atribuídos à comissão serão feitos pelo gabinete da vereadora Maysa Leão, para que as demandas cheguem aos gestores, e um cronograma de resoluções seja estabelecido.