Parafraseando Aristóteles, em uma das suas céleres frases em que ele diz “a arte imita a viva”. Hoje, no mundo contemporâneo essa frase mudou totalmente a sua essência.
Na atualidade, essa frase sofreu profunda mudança e passou a ser definida como “a vida imita a vida”.
Explico, na manhã da segunda‑feira, 4 de agosto de 2025, uma situação inusitada com contornos de violência exacerbada praticada por menores de idade, contra uma estudante de 12 anos.
Esse fato deprimente e vergonhoso, aconteceu dentro da Escola Estadual Carlos Hugueney, na cidade de Alto Araguaia a cerca de 415 KM de Cuiabá.
A veiculação dessa verdadeira atrocidade praticada por menores só veio à tona graças às redes sociais através da veiculação de um vídeo chocante que mostra a agressão coletiva contra uma estudante de 12 anos.
A única parlamentar, que deu ênfase a essa barbárie praticada por adolescentes contra outra; e que protestou veementemente nas redes sociais contra esse fato deprimente e vexatório foi, a deputada estadual Janaina Riva.
Nas imagens, a jovem aparece ajoelhada, de costas para um muro, enquanto diversas colegas se revezam para desferir socos, chutes e tapas.
Em determinado momento, uma delas utiliza um cabo de vassoura como instrumento de agressão.
A vítima permanece sem reagir, sem gritar, demonstrando estar em profundo estado de choque.
Vocês irão se lembrar que, no início do artigo eu disse que atualmente “a vida imita a vida”.
Segundo, investigações da Polícia Civil, o ataque teria sido motivado por um suposto “desafio” entre as adolescentes, estratégia comum adotada por esse grupo para afirmar poder e controle.
Segundo relato das autoridades competentes, 20 alunas, com idades entre 10 e 14 anos, teriam organizado uma espécie de “facção mirim”, com regras próprias, hierarquia e punições internas.
Tornarei redundante ao dizer a frase “a vida imita a vida”; em função da exacerbação da grande quantidade de facções criminosas existentes em nosso Estado.
Infelizmente, muitos pais estão perdendo seus filhos para essas facções criminosas; em função da vacância de cuidados, amor aos filhos e o que é pior, a excessividade e permissividade de liberdade para os mesmos.
Pare o mundo, quero descer!
Professor Licio Antonio Malheiros, é Jornalista, Articulista e Geógrafo.