Em entrevista nesta última terça-feira(08), à Rádio Capital FM, o advogado e presidente regional do PSL, em Mato Grosso, Aécio Rodrigues - que assumiu esta semana o cargo de presidente do Escritório de Representação do Estado de Mato Grosso[Ermat], em Brasília -, admitiu que o ex-senador Cidinho Santos deverá mesmo trocar o PL pelo PSL.
E assegurou que a entrada do ex-parlamentar no partido bolsonarista não contou com nenhuma articulação por parte do ex-ministro e megaempresário do agronegócio, Blairo Maggi, como foi ventilado neste últimos dias. Ao contrário, ainda assegurou Aécio, ao revelar que 'este seria um namoro de quase um ano que, agora, virou realidade'.
O presidente do Ermat não poupou elogios ao mais novo pesselista, lembrando que o ex-senador é de reconhecida competência e conhecido como um dos maiores articuladores políticos de Mato Grosso. Além de ter um nome sem nenhuma rejeição. Assim, um correligionário que os pesselistas fazem questão de ter no time.
E ao comemorar a adesão de Cidinho Santos à legenda, o presidente do Ermat não poupou elogios ao mais novo pesselista, lembrando que o ex-senador é de reconhecida competência e conhecido como um dos maiores articuladores políticos de Mato Grosso. Além de ter um nome sem nenhuma rejeição. Assim, um correligionário que os pesselistas fazem questão de ter no time.
O ex-parlamentar foi convidado pelo vice-presidente do Partido Social Liberal (PSL) Antônio de Rueda, com a missão de estruturar o partido em Mato Grosso, de olho na eleição de 2022.
"Eu particularmente sou um fã do senador Cidinho. E posso garantir que não houve nenhuma interferência ou articulação para a troca de sigla de Cidinho, por Maggi. Ele entra com a missão de construir uma chapa forte para disputar as vagas federais e estaduais em 2022, além de ser uma ótima opção opção para disputar a qualquer vaga. A decisão do ex-senador migrar para nossa sigla foi puramente realizada por ele mesmo, o Cidinho. E nós sabemos do ganho do partido com a entrada dele no PSL, já que ele tem um grande trânsito no governo federal, com diversos ministros, e apoia o presidente Bolsonaro. Ele se encaixa exatamente nos moldes que a gente busca, e não teve interferência de nenhum terceiro. Para não falar que não houve nenhuma articulação, nós até conversamos com um primo do Cidinho, e amigo meu, Sergio Salles, que fez toda esta união".
Aécio ainda pontuou que a vinda de Cidinho Santos para a legenda pesselista contou com apoio de toda a bancada nacional. E, assim, além das articulações bem sucedidas do vice-presidente do Partido Social Liberal, Antônio de Rueda, o ex-senador entra pela porta da frente com o aval, igualmente, do presidente nacional da sigla, Luciano Bivar
"Eu disse ao ex-senador que em todo lugar que falamos de seu nome, só escutamos coisas boas, assim, é uma honra tê-lo conosco no partido"
Bochicho político
Mas mesmo que o presidente do PSL em Mato Grosso evite a qualquer custo revelar que Cidinho Santos ganhou 'um empurrãozinho', do amigo e ex-governador Blairo Maggi, nos bastidores, alguns políticos mais próximos a ele, afirmam que a ida do ex-senador foi uma bela jogada estratégica e que teria contado, sim, mesmo que de forma silenciosa e indireta, com a ajuda de Maggi. O certo que a filiação está causando um rebuliço na direita.
A filiação que foi confirmada por Cidinho e a posse de Aécio Rodrigues no cargo de presidente do Escritório de Representação do Estado de Mato Grosso[Ermat], em Brasília, pelo governador Mauro Mendes(DEM), obviamente, revela de forma subliminar, claro, deve haver um acordo de cavalheiros sendo amarrado para as próximas eleições. Principlmente, porque Cidinho Santos entra no PSL na condição de, igualmente, presidi-lo, tão logo seu processo de filiação for finalizado.
Esta semana o ex-senador fez questão de frisar que sua filiação foi avalizada pelos líderes do partido. "Eu estou me filiando ao PSL com o respaldo da direção nacional. Ou seja, do presidente Luciano Bivar, do vice-presidente Rueda e da bancada federal como um todo, como a senadora Soraya Thronicke de Mato Grosso do Sul" ainda afirmou.
Vale lembrar que Cidinho foi o coordenador da campanha que levou Mauro Mendes ao Palácio Paiaguás, em 2018. E já foi, inclusive, convidado por algumas lideranças democratas para que coordene novamente a corrida eleitoral de 2022, em uma eventual reeleição de Mendes, na disputa novamente pelo comando do Paiaguás.